Após a desistência do empresário Josué Alencar (PR-MG), o centrão discute indicar um nome do PP -maior partido do bloco- para ser vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pelo Planalto.
A vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho, é uma das cotadas para o posto. Seu nome preenche dois requisitos considerados importantes para o PSDB: é mulher e nordestina. O ex-governador de São Paulo é criticado por adversários por ser assessorado majoritariamente por homens do Sul e do Sudeste, o que pode passar uma imagem elitista para o eleitor.
O centrão -formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade- oficializou nesta quinta (26) o apoio a Alckmin sem nenhuma indicação para a vaga de vice do tucano.
Depois do evento em Brasília, os dirigentes dos partidos se reuniram na casa do senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, justamente para tentar chegar a um consenso sobre o nome a ser indicado no lugar de Josué.
Como informou o Painel, o empresário mineiro enviou uma carta nesta quinta para oficializar sua negativa ao posto de vice de Alckmin. Alegou “questões pessoais” para não assumir a vaga, e disse estar convicto de que o grupo encontrará um nome com mais capacidade eleitoral e conhecimento político para acompanhar o tucano durante a campanha.
Além de Margarete, o empresário Benjamin Steinbruch (PP) também é cotado para assumir o posto ao lado de Alckmin.
Aliados do tucano afirmaram que ele não vetará nenhuma opção apresentada pelo centrão.
Em entrevista à reportagem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o DEM não pleitearia a vaga de vice de Alckmin no caso da desistência de Josué. (Folhapress)
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