22 de dezembro de 2024
Cidades

Após desafetação, 1ª área a ser vendida pela prefeitura será no Setor Bueno

A primeira área a ser vendida pela prefeitura de Goiânia com a desafetação de áreas públicas será na esquina da Avenida T-1 com a Rua T-50, no Setor Bueno. No local funciona parte da Secretaria Municipal de Defesa Social.

A expectativa é que os recursos obtidos na venda da área, sejam utilizados para construir o novo quartel da Guarda Civil Metropolitana.

“Em relação ao novo quartel da guarda, nós já temos um local que já está no nome da Guarda Civil Metropolitana de 10 mil e 500 metros quadrados, localizada no cine Canoeiro”, afirma o presidente da Guarda, Elton Magalhães, em entrevista ao Diário de Goiás.

O cine Canoeiro que se refere o presidente da Guarda, atualmente é depósito municipal, mas nos anos 70 e 80 funcionava um cinema. Os carros paravam e as pessoas podiam assistir filmes, sem sair dos veículos.

O antigo cinema está localizado próximo a Avenida Caiapó no setor Santa Genoveva, ainda preserva sua tela e a cabine de projeção, com enormes projetores.

“Queremos fazer ali um centro de formações mais modernos do Brasil. Queremos também criar ali um local adequado para a banda de música da Guarda Civil Metropolitana, um auditório e que o administrativo da Guarda seja colocado neste quartel”, destaca o presidente Elton Magalhães. 

Quanto a valores a serem gastos, a estimativa é as obras custem acima de 10 milhões de reais.

Questionado pelo Diário de Goiás, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, também comentou esta intenção.

“Nós já temos a área em separado para a construção da obra, o que nós precisamos é de recursos financeiros. Agora com a liberação nós poderemos dar prosseguimento e se Deus assim o permitir construiremos definitivamente um quartel para a Guarda Civil Metropolitana”, ressalta o prefeito da capital.

Histórico da desafetação:

No dia 5 deste mês, a justiça liberou a Prefeitura para voltar a negociar a venda ou doação por permuta de 18 áreas públicas do município; decisão foi tomada pelo juiz substituto em segundo grau Carlos Roberto Favaro;

Ele havia derrubado a liminar que suspendia os efeitos da Lei Complementar n° 259/14;

No entanto, a decisão ainda pode ser contestada por meio de recurso; a venda desses terrenos é cercada por polêmicas, pois alguns deles eram destinados para construção de postos de saúde e creches.

Em meio a várias polêmicas e protestos por parte de moradores, o juiz Fabiano Aragão concedeu uma liminar suspendendo a lei, no início de junho, decisão que agora foi anulada.

Quando o projeto foi aprovado, a prefeitura estudava a possibilidade de iniciar o processo de venda das áreas.

Sancionada pelo prefeito Paulo Garcia em maio deste ano, a lei trata da desafetação de 18 áreas públicas.

Antes de chegar ao prefeito, o projeto chegou a ser aprovado na Câmara Municipal, com 19 votos a favor e 11 contra.


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