22 de dezembro de 2024
Condenado

Após Justiça da Espanha dar liberdade provisória a Daniel Alves, advogada da vítima desabafa

Segundo Estar García, ela acredita que o jogador irá pagar a fiança e que, por isso, se sente "indignada"
O jogador brasileiro de futebol Daniel Alves foi condenado por estupro em Barcelona. (Foto: reprodução)
O jogador brasileiro de futebol Daniel Alves foi condenado por estupro em Barcelona. (Foto: reprodução)

Menos de um dia após a Justiça da Espanha conceder liberdade provisória ao jogador brasileiro de futebol Daniel Alves, condenado por estupro em Barcelona, a advogada da vítima desabafou, dizendo que atitude foi “um escândalo”. Apesar da decisão judicial, o ex-jogador da Seleção Brasileira ainda não foi liberado e só será caso pague a fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões na cotação atual).

Segundo Estar García, ela acredita que o jogador irá pagar a fiança e que, por isso, se sente “indignada”. “Estou surpresa e indignada. Parece que a Justiça é feita para os ricos […] Eles disseram que ele tem uma pequena capacidade financeira no momento, mas eu não tenho dúvidas de que ele conseguirá o milhão de euros”, disse a advogada em entrevista à rádio catalã RAC1.

A defesa da vítima de Daniel Alves também afirmou que irá recorrer da decisão. De toda forma, se fizer o pagamento, o jogador terá de entregar os passaportes brasileiro e espanhol às autoridades, além de ter que comparecer de forma obrigatória aos tribunais toda semna e manter ao menos 1 km de distância da vítima.

De acordo com veículo da imprensa espanhol, na audiência desta terça-feira (19), a defesa do lateral-direito havia solicitado sua liberdade provisória e sugerido o pagamento de uma fiança de 50 mil euros (R$ 273 mil). Em resposta, Daniel Alvez respondeu que “não fugiria” da Espanha. Ele participou da audiência de forma remota.

Vale ressaltar que o resultado da condenação ao atleta, foi de que ele pegou quatro anos e meio de prisão, em fevereiro. O Ministério Público recorreu à decisão, pois havia pedido uma condenação de nove anos pelo estupro ocorrido em uma boate de Barcelona em dezembro de 2022.

A advogada da vítima e a Promotoria, porém, disseram que, sim, havia o risco de fuga de Daniel Alves e, por isso, que ele deveria continuar cumprindo pena na prisão.


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