07 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 11/12/2020 às 20:28

Após críticas, Doria rebate Caiado e diz que democrata adotou ‘insanidade de Bolsonaro’

Doria e Caiado tem se atracado nesses últimos dias
Doria e Caiado tem se atracado nesses últimos dias

O governador João Doria (PSDB-SP) acabou respondendo o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO) nesta sexta-feira (11/12). O tucano vinha sendo bastante criticado pelo democrata nesses últimos dias disparou e disse que o goiano ‘adotou a insanidade’ do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).

A declaração foi dada em entrevista à Globo News. “A insanidade de Bolsonaro foi adotada por Caiado. Triste o país que tem homens públicos que pensem assim. Negando a pandemia, promovendo a discórdia e abandonando seu povo”, disparou Doria.

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No Twitter, João Doria também aproveitou para criticar o Ministério da Saúde. Mais cedo, Caiado havia dito que todas as vacinas seriam adquiridas pela pasta e centralizadas pela pasta, algo que foi contestado pelo tucano. “Os brasileiros esperam pelas doses da vacina, mas a União demonstra dose de insanidade ao propor uma MP que prevê o confisco de vacinas. Esta proposta é um ataque ao federalismo. Vamos cuidar de salvar vidas e não interesses políticos.”

No começo da noite da sexta, o Ministério da Saúde, no entanto, acabou dizendo que não haveria nenhuma centralização ou retenção de vacinas dos Estados. “Reiteramos que, em nenhum momento, o Ministério da Saúde se manifestou sobre confisco ou requerimento de vacinas adquiridas pelos estados”, destacou em uma nota encaminhada à imprensa

O que Caiado havia dito

Na live desta sexta-feira (11/12) Caiado não poupou críticas a Doria. Ele já havia chamado nos dias anteriores o tucano de ‘irresponsável’ e outros adjetivos. Hoje, disse que a atitude de Doria em querer organizar um cronograma específico de vacinação para São Paulo era de uma ‘mesquinhez ímpar’. “Não podemos criar o sentimento que cada estado e cada município tem que sair correndo atrás de A ou de B para requisitar vacinas. Essa política que o governador de São Paulo colocou é de uma mesquinhez ímpar. Não se divide o país entre um Brasil rico, que pode receber vacina, e um pobre, que não pode ter. É um desrespeito à Constituição Federal”.

Por fim, garantiu que toda a vacina distribuída no país, independente de sua origem, será adquirida pelo Ministério da Saúde. “Toda produção que amanhã esteja registrada, produzida no Brasil, pode ser no Butantan, na Fiocruz, ou toda vacina importada, que venha a entrar no país. Todas serão requisitadas pelo Ministério da Saúde. Se amanhã o Butantan produz, o ministério já requisitou, se for a Fiocruz, já requisitou. Aí o Ministério da Saúde vai distribuir a todos os estados e o DF de acordo com o número de pessoas que fazem parte do grupo de risco”, reforçou.


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