Em sabatina realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), o candidato ao governo do Estado pelo PT, Antônio Gomide, criticou a gestão estadual em várias áreas, como Segurança Pública, transferência da gestão dos hospitais e subdelegação dos serviços de água e esgoto da Saneago. Gomide também comparou à venda de Cachoeira Dourada, indicando que a medida pode gerar uma crise na estatal. Em contrapartida, Marconi Perillo (PSDB), candidato à reeleição, rebatou às críticas falando que a “pior coisa na vida é uma pessoa ter duas caras”.
“É necessário primeiro fazer um planejamento para a Segurança Pública, junto com o governo federal, para assumir a postura que é de responsabilidade do governo de Goiás. Nós vamos colocar a segurança como prioridade em 2015, se eleito, em Goiânia, Região Metropolitana e também no Entorno do Distrito Federal, com mais investimentos, novos equipamentos e tecnologias, e concursos públicos para Polícia Militar e Civil”, afirma Gomide. O candidato ainda disse que o Estado de Goiás está um caos.
Marconi, em resposta, disse que até abril deste ano era considerado “um grande governador”. “A pior coisa na vida pública ou privada é a pessoa ter duas caras. Todas as vezes que eu ia à Anápolis, eu era considerado um grande governador, o maior parceiro da cidade, que colaborou com milhões de reais para asfaltamento em inúmeros bairros, que doou 500 mil metros quadrados para construção do parque da cidade, que ajudou todos os anos na viabilização do Natal na cidade, que industrializou Anápolis”.
E continua: “Eu era muito elogiado. Depois que ele (Gomide) abandonou a cidade, numa situação dificílima, começou a me atacar. Eu lamento que isso esteja ocorrendo”, diz Marconi.
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