13 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:37

Após crítica sobre silêncio no AM, Temer lamenta massacre em RR

O presidente Michel Temer viaja à Ásia para encontros com líderes e empresários (Beto Barata/PR)
O presidente Michel Temer viaja à Ásia para encontros com líderes e empresários (Beto Barata/PR)

Em atitude diferente da observada após o massacre de presos em Manaus -sobre o qual demorou três dias para se pronunciar-, o presidente Michel Temer lamentou nesta sexta (6) as mortes na maior prisão de Roraima e prestou solidariedade à população estadual.

Em comunicado público, a assessoria de imprensa da Presidência da República informou que o presidente telefonou para a governadora Suely Campos (PP) e colocou as forças federais à disposição da unidade da federação.

Ao todo, 33 pessoas foram assassinadas na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior unidade prisional de Roraima. Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, os mortos tinham ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital) e se tratou de um “acerto interno de contas”.

“Temer lamentou o episódio e se solidarizou com o povo do Estado”, ressalta o comunicado.

A nota pública informa ainda que a governadora salientou que a situação estadual está ” sob controle” e que não há a necessidade de reforço federal.

“Ficou acertado que as autoridades estaduais manterão permanente contato com o Ministério da Justiça para trocar informações sobre a evolução da situação de segurança em Boa Vista”, ressalta.

O silêncio do presidente no massacre em Manaus fazia parte de uma estratégia para evitar que a crise prisional desgastasse a imagem do peemedebista. Ao todo, 60 presos foram mortos em dois presídios da capital amazonense.

Com a repercussão negativa, contudo, Temer recuou e se pronunciou na quinta-feira (5), quando chamou o ocorrido de “acidente pavoroso”.

Criticado nas redes sociais e por especialistas em segurança pela utilização do termo, ele recorreu ao dicionário e publicou sinônimos da palavra “acidente”, entre eles “tragédia” e “fatalidade”.

Apesar da explicação, o presidente continuou sendo criticado nas redes sociais pelo uso da expressão.

Folhapress

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