13 de agosto de 2024
Notícias do Estado • atualizado em 13/02/2020 às 00:52

Após confusão em Penitenciária, OAB-GO cobra explicações do Estado

Motim foi contido. Foto: Arquivo.
Motim foi contido. Foto: Arquivo.

Diante da confusão que ocorreu nesta quinta-feira (23) na Penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, que resultou na morte de cinco detentos e 35 feridos, a Ordem dos Advogados do Brasil Secção Goiás (OAB-GO) encaminhou um ofício ao governador Marconi Perillo (PSDB) cobrando explicações sobre o caso.

O ofício conta com a assinatura do presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio de Paiva; do presidente da Comissão de Segurança Pública e Política Criminal (CSP) da OAB-GO, Edemundo Dias de Oliveira Filho; do presidente da Comissão de Direitos Humanos, diretor tesoureiro Roberto Serra; e do coordenador da Comissão de Acompanhamento do Sistema Penitenciário (CASP), Gilles Gomes.

No ofício, a Ordem solicita uma lista com o nome de todos os detentos transferidos da Penitenciária, o local para onde foram e se estão sendo “bem atendidos”, uma lista com nome dos detentos mortos e feridos, além do local onde foram encontrados e o estado de saúde atual.

A OAB-GO ainda pede uma lista de todos os detentos mantidos acautelados e a indicação das referidas alas e celas em que são mantidos. “A Ordem registra ainda que, a despeito de integrar o Gerenciamento de Crise, instalado por meio do decreto nº 5.642/02, não foi garantido seu efetivo cumprimento”, diz nota.

Por último, OAB recomenda que o Estado adote medidas para prevenir novos episódios de violência em Penitenciárias.

O caso

Uma confusão nesta quinta-feira (23) na Penitenciária Odenir Guimarães resultou na morte de cinco detentos e 35 feridos. Em três horas as forças policiais controlaram a situação. Os feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Houve um início de incêndio dentro da Penitenciária, que foi controlado pelos Bombeiros. O restante dos detentos foram transferidos para a cadeia de Anápolis. No entanto, não foi informado o número de presos.

Durante a confusão, foi morto Thiago César Souza, conhecido como Thiago Topete, que cumpria pena por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Thiago Topete era um dos líderes das gangues de tráfico de drogas em Goiânia.

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