27 de novembro de 2024
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Após “atitudes irresponsáveis” de Bolsonaro, PSDB anuncia que vai fazer oposição ao governo

Presidente Nacional do PSDB, Bruno Cunha. Ele já foi ministro das Cidades, no governo Michel Temer (José Cruz/Agência Brasil)
Presidente Nacional do PSDB, Bruno Cunha. Ele já foi ministro das Cidades, no governo Michel Temer (José Cruz/Agência Brasil)

Se os tucanos do PSDB até ontem (07/09) mantinham uma postura neutra ao governo federal, com as declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro durante os atos de 7 de setembro, o clima entre a legenda e o chefe do executivo azedou de vez e o partido anunciou nesta quarta-feira (08/07) que fará oposição à gestão bolsonarista.

De acordo com a legenda tucana, a decisão foi tomada de forma unânime. Junto com ela, o partido iniciou uma discussão sobre a prática de crimes de responsabilidade que possívelmente tenham sido cometidas pelo presidente da República.

“O PSDB repudia as atitudes antidemocráticas e irresponsáveis adotadas pelo presidente da República em manifestações pelo Dia da Independência. Ao mesmo tempo, conclama as forças de centro para que se unam numa postura de oposição a este projeto autoritário de poder”, destacou.

Mas e o PT?

No posicionamento tucano, o Partido dos Trabalhadores não foi esquecido. “E para evitar a volta do modelo político econômico petista também responsável pela profunda crise que enfrentamos. O PSDB também se alinha à indignação de todos aqueles que têm na democracia, na defesa das instituições e no respeito à liberdade o seu maior compromisso”, pondera.

Segundo os tucanos, o estopim para a decisão foram as declarações de Bolsonaro, que segundo a legenda, beira o golpismo. “Por fim, com a participação da Executiva e das bancadas na Câmara e Senado, registramos que após o pronunciamento inaceitável do chefe do Poder Executivo, na data de ontem, iniciamos hoje o processo interno de discussão sobre a prática de crimes de responsabilidade cometidos pelo Presidente da República e o caminho mais eficiente para evitar o agravamento dessa crise na vida das pessoas.”


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