O governo do presidente Jair Bolsonaro sofreu nova baixa nesta segunda-feira (29). O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, anunciou que vai deixar o cargo. Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também comunicou sua demissão.
Na carta que comunica a saída, o ministro agradece ao presidente Jair Bolsonaro a oportunidade de “servir ao país”, integrando o governo por mais de dois anos. “Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”, afirma Silva antes de afirmar que deixa o posto com a certeza de ter cumprido sua “missão”.
Chama atenção o trecho da carta em que o ex-ministro diz que buscou “preservar as Forças Armadas como instituições de Estado”.
Silva também afirma ter dedicado total lealdade ao presidente, e agradece aos comandantes das Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha), bem como às respectivas tropas, “que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira”.
Ex-chefe do Estado-Maior do Exército e comandante da Brigada Paraquedista antes de ir para a reserva, Azevedo estava à frente do Ministério da Defesa desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019.
Ele foi indicado para o cargo em novembro de 2018, depois que o presidente optou por nomear o também general Augusto Heleno – que estava cotado para assumir o ministério – para o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
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