Um projeto que era tido como polemico foi aprovado a 15 dias do primeiro turno das eleições, as emendas impositivas, ou orçamento impositivo, como foi popularmente chamado já havia sido apresentado em outras oportunidades pelos deputados estaduais e mesmo com reconhecimento de sua importância o projeto era derrotado nas votações.
Mas no ano eleitoral ele ganhou força teve no presidente da assembleia, deputado José Vitti, um entusiasta lutador que articulou um grande apoio entre os parlamentares e até quem votava contra o orçamento passou a defender o projeto, na sessão de votação os votos foram conseguidos, 29 deputados assinaram em baixo e determinaram que a partir de 2019 as emendas dos parlamentares tem que ser pagas obrigatoriamente.
Mas mesmo durante a votação já se podia ver mudanças de posicionamento em parlamentares que poderiam integrar a nova base do governo estadual. Tao logo a eleição acabou a mudança na constituição que criou o orçamento impositivo passou a ser atacada, um parlamentar do MDB, Bruno Peixoto, afirmou que estava analisando uma emenda para que fosse alterada a constituição de novo e com isso o orçamento impositivo passasse a valer somente em 2020.
Depois desse inicio de articulação as críticas foram fortes por parte de parlamentares de atual situação e oposição, Talles Barreto (PSDB) enfatizou que as emendas impositivas são a independência do poder legislativo. Já o deputado Paulo Cezar Martins (MDB) criticou a articulação de seu colega de bancada que tenta mudar a emenda constitucional recém aprovada.
Outro integrante da base do governador eleito Ronaldo Caiado, Jose Nelto, afirmou ao Jornal O Popular que as emendas impositivas só devem começar a valer em 2 anos, afinal o governador eleito tem compromissos de campanha e vai pegar um estado com problemas financeiros.
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