20 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:34

Após anúncios do governo, site do FGTS apresenta instabilidade

O grande número de acessos fez o site que permite checar o saldo do FGTS (Fundo de Garantida do Tempo de Serviço) apresentar instabilidade no início da tarde desta quinta-feira (22). O aumento da frequência ocorreu após o anúncio do governo de que os trabalhadores poderão sacar recursos de contas inativas em 31 de dezembro de 2015.

Usuários afirmaram que, ao tentar acessar o site, havia lentidão e, em alguns casos, a página não carregava. A Caixa Econômica Federal, que administra o Fundo, confirma que o site apresentou instabilidade pelo aumento de acessos.

Segundo a Caixa, a área de tecnologia da informação já foi acionada e a previsão é que o acesso esteja normalizado até o final do dia. O banco lembra ainda que há alternativas para conferir o saldo, como o aplicativo, a ida a uma agência física ou o uso do cartão cidadão em um terminal de autoatendimento.

A instabilidade ocorreu após o governo anunciar a possibilidade de trabalhadores sacarem recursos de contas do FGTS inativas em 31 de dezembro de 2015. Antes, só era possível movimentar os recursos se ficassem três anos desempregados.

O saque do FGTS pode beneficiar 10,2 milhões de trabalhadores, segundo estimativas do governo.

Segundo Temer, que participou de café da manhã com jornalistas em Brasília, cerca de 86% das contas inativas do FGTS têm saldo inferior a uma salário mínimo, ou R$ 880. Por isso, acrescentou ele, a retirada desses recursos não coloca em risco a solidez do FGTS.

No início de fevereiro, será divulgado um calendário de saque, de acordo com a data de nascimento do trabalhador, para evitar correria nas agências da Caixa Econômica Federal.

O governo avalia que a medida vai injetar, ao longo do próximo ano, R$ 30 bilhões na economia, ajudando os trabalhadores a quitarem dívidas. Não haverá, porém, vinculação do saque ao pagamento de débitos. A pessoa poderá usar o recurso onde desejar.

Folhapress

Leia mais:


Leia mais sobre: Brasil