22 de dezembro de 2024
Multa • atualizado em 02/05/2022 às 17:22

Após abandonarem julgamento, advogados de Maurício Sampaio são multados em R$ 121 mil

Uma nova audiência será realizada em 13 de junho
Advogados de Maurício Sampaio abandona julgamento. (Foto: Print)
Advogados de Maurício Sampaio abandona julgamento. (Foto: Print)

Após abandonarem o plenário onde aconteceria o julgamento que estava previsto para esta segunda-feira (2), os advogados de defesa do réu Maurício Sampaio, acusado de mandar matar o jornalista Valério Luiz, foram multados no valor de 100 salários mínimos por mês. Uma nova audiência será realizada em junho.

Segundo informações do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), o valor total da multa chega a R$ 121 mil que será dividido entre os dois advogados. A defesa de Sampaio alega que há suspeição do juiz e de promotores.

Entretanto, em entrevista coletiva na última segunda-feira (25), a defesa afirmou que entraria com ações junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) solicitando o afastamento dos promotores da acusação e do juiz que irá conduzir o julgamento.

“Estou vendo barbaridades nesse processo, em que foi ceifado o direito do réu de se defender”, justificou o profissional, que assumiu o caso há cerca de 20 dias, com a ressalva de que a defesa irá comparecer ao julgamento mas que caso promotores e juiz não forem afastados da condução do processo, não irá avançar na defesa.

A primeira sessão do julgamento foi adiada pela terceira vez em março, quando o juiz Lourival Machado acatou o pedido do advogado de Maurício Sampaio, apontado pela polícia como mandante do crime. A decisão se deu pelo fato de Ney Moura Teles, advogado do empresário, que acompanhava o caso desde o início, ter deixado o caso às vésperas do julgamento. Seu substituto à época, Thales Jayme solicitou, entretanto, um prazo para analisar o processo. 

O crime ocorreu em 5 de julho de 2012, na porta da então Rádio 820 AM, hoje Rádio Bandeirantes, onde a vítima trabalhava como comentarista esportivo. Segundo o Ministério Público, o homicídio teria sido motivado pelas críticas do jornalista à diretoria do Atlético Clube Goianiense.

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