Em meio às articulações políticas que começam a ganhar corpo com vistas às eleições de 2026, o nome do secretário Adriano Rocha Lima passou a ser citado como uma das possíveis opções do governador Ronaldo Caiado para a vaga de vice em uma futura composição majoritária. Questionado sobre as especulações, Adriano adotou tom cauteloso e afirmou que tem “perfil de gestor” e qualquer decisão nesse sentido cabe exclusivamente ao governador.
“Eu avalio que isso é uma decisão do governador”, afirmou em entrevista ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares. Segundo ele, sua trajetória no serviço público tem sido marcada pela atuação técnica e pela gestão de projetos estratégicos do governo estadual, sem envolvimento direto em disputas eleitorais.
“Eu nunca me inseri em processo eleitoral, estou inserido como gestor dentro do serviço público”, destacou. Adriano ressaltou que construiu sua carreira majoritariamente no setor privado e que a experiência no setor público tem sido motivada pelo impacto direto das políticas públicas na vida da população.
“O setor público traz uma satisfação, porque aquelas ações refletem na vida das pessoas”, disse. De acordo com o secretário, seu perfil é essencialmente técnico e voltado à execução de projetos, muitos deles considerados estruturantes para o desenvolvimento do Estado.
Disponibilidade
Adriano Rocha Lima afirmou ainda que não trabalha com ansiedade ou expectativa em relação a cenários eleitorais futuros. Segundo ele, caso o governador entenda que sua contribuição seja necessária em outro papel, a decisão será discutida de forma serena.
“Se o governador entender que eu posso contribuir aqui ou ali, é uma conversa que eu terei com ele, sem ansiedade, sem precipitação”, afirmou. Ele acrescentou que também considera natural a possibilidade de seguir outros caminhos profissionais, caso não seja convocado para uma função política.
“Eu posso também ir para outros destinos. Não tenho essa ansiedade nem essa preocupação”, completou. Para Adriano, o critério central deve ser sempre o interesse público. “É uma decisão que o governador irá tomar naquilo que eu puder contribuir com o cidadão goiano, contribuir com a gestão pública.”
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