O presidente da Rússia, Vladimir Putin sinalizou nesta sexta-feira (14/10) que dificilmente haverá novos grandes ataques contra a Ucrânia e que seu país não pretende destruí-lo. A afirmação se deu em entrevista coletiva após o fim de uma reunião no Cazaquistão.
Ele afirmou que a convocação de reservistas russos terminaria em duas semanas e que não haveria planos de novas mobilizações. Putin destacou a posição do Kremlin: a Rússia está disposta a manter negociações, embora ressalte que exige mediação internacional se a Ucrânia também quiser participar.
O tom adotado por Putin parece sinalizar que a guerra se aproxima mesmo do seu fim, após oito meses de constantes ataques. Nas últimas semanas os ucrânianos conseguiram importantes vitórias.
Apesar do contexto suavizante, o presidente da Rússia disse estar pronto para manter a “integridade territorial” e se for o caso está pronto para usar armas nucleares. Ele também alertou para uma “catástrofe global” no caso de confronto direto das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) com a Rússia.
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