Pela primeira vez desde o lançamento do mapa de risco, no fim de fevereiro deste ano, Goiás tem apenas duas regionais de saúde em situação de calamidade pela covid-19. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), seguem no pior cenário da epidemia a Rio Vermelho, sediada na cidade de Goiás, e Oeste II, que tem São Luís de Montes Belos como polo.
O estado já chegou a ter todas as 18 regiões em vermelho no mapa, no pico da segunda onda. De lá para cá, a maioria das regionais encontra instabilidade nos indicadores da epidemia, variando de cenário. Nas últimas semanas, porém, elas têm se mantido em condições mais favoráveis, indicando um arrefecimento da epidemia.
O número de regionais em alerta, o cenário mais brando, subiu de seis para oito, com a adição da Sudoeste II (Jataí) – que antes estava em calamidade – e da Central (Goiânia) – classificada em cenário crítico na semana anterior. Nenhuma das regiões que estava em alerta no dia 20 de agosto regrediu.
A região Oeste I, sediada em Iporá, também deixou a cor vermelha e agora está em laranja, indicando a situação crítica. Ao todo, são oito regiões no cenário intermediário.
Para classificar as regionais a SES avalia dados como índice de contágio, ocupação de leitos hospitalares, pedidos de hospitalização e mortalidade por covid-19.
Veja o índice de contágio em cada uma das 18 regionais
Central: 1,08
Centro-Sul: 1,33
Entorno Norte: 1,73
Entorno Sul: 1,62
Estrada de Ferro: 1,41
Nordeste I: 1,27
Nordeste II: 1,72
Norte: 1,11
Oeste I: 1,21
Oeste II: 1,09
Pireneus: 1,57
Rio Vermelho: 1,43
São Patrício I: 1,17
São Patrício II: 1,08
Serra da Mesa: 1,21
Sudoeste I: 0,93
Sudoeste II: 0,8
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