Movimentos sociais, religiosos e centrais sindicais, entre elas a CUT, se unem mais uma vez para o tradicional Grito dos Excluídos, mobilização que acontece em todo o país no dia 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, desde 1995. Neste ano o movimento promove sua 28ª edição Sob o eixo “Brasil: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”, com o tema permanente “Vida em primeiro lugar”.
Em Goiás, os atos vão acontecer em todo estado, conforme informou ao Diário de Goiás a coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU) e secretária de Comunicação da Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO), Iêda Leal.
De acordo com Iêda as manifestações serão contra a violência contra as mulheres, contra nova legislação dos trabalhadores e o pagamento devido de pisos salariais, Movimento Sem Terra e várias outras atividades em todo estado. Neste ano, concentração será na Praça José Bonifácio, no bairro Independência Mansões, em Aparecida de Goiânia nesta quarta-feira (7), a partir das 9h. De acordo com Iêda o local foi escolhido por se tratar de um lugar onde as pessoas tem sofrido com a falta de condições para sobreviverem.
”É um local, uma ocupação urbana onde tem muitas pessoas que tem sofrido bastante com essa questão da falta de condições para sobreviver. Nesta situação, este local representa muito a força que precisamos ter no que se refere a exclusão da falta de território”, diz Iêda.
As pautas do Grito dos Excluídos vão da defesa da democracia à luta por inclusão, direitos, políticas públicas e dignidade para população mais vulnerável.
Leia mais sobre: CUT / manifestações 7 de setembro / Política