O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB) estuda endurecer regras relativas ao combate à Covid-19 na cidade. O gestor não descarta a aplicação de multas para quem andar sem máscaras pelas ruas do município. Gustavo avaliou que a prefeitura tem cumprido com as obrigações para manter baixa transmissão do coronavírus.
Gustavo Mendanha argumentou que o município irá adquirir 120 mil máscaras de pano para distribuir para as pessoas mais carentes. Após fazer a entrega dos equipamentos, é que o prefeito pretende fazer a aplicação de multas. A decisão tem que passar pelo comitê relativo ao coronavírus da prefeitura.
“Nós vamos adquirir 120 mil máscaras de panos para as famílias mais carentes e a partir dessa doação estamos avaliando a obrigatoriedade do uso de máscaras”, destacou o prefeito Gustavo Mendanha.
Reunião
Gustavo Mendanha esteve reunido nesta segunda-feira com o secretário de Saúde do Estado de Goiás, Ismael Alexandrino, com o secretário estadual de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima; os prefeitos Iris Rezende (Goiânia) e Roberto Naves (Anápolis), presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado estadual Lissauer Vieira, procurador-geral de Justiça de Goiás, Aylton Vechi (MP), presidente do Tribunal de Contas do Estado, Celmar Rech, presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Joaquim de Castro, e o Defensor Público Geral, Domilson Rabelo.
Sobre a manifestação de Caiado na semana passada, que pretendia conversar com o prefeito sobre o assunto, Gustavo Mendanha disse que ligou para o governador e tratou do assunto, explicou as medidas tomadas em Aparecida e fez questão de verificar os protocolos estabelecidos na cidade.
Gustavo Mendanha disse que está com a fiscalização da prefeitura nas ruas. Ele pediu para que as empresas funcionem de forma escalonada para evitar aglomerações. Outra ação foi a verificação de temperatura. O prefeito disse que está obedecendo as notas técnicas. Ele destaca que se chegar a taxa de ocupação de 70% dos leitos poderá retroceder nas medidas.
O prefeito de Aparecida relatou que na reunião foi destacado o desejo do governo em que os municípios estejam na sintonia das ações. Gustavo reforçou que a taxa de ocupação dos leitos de UTI é um dos principais critérios de avaliação.
“Nosso termômetro é a taxa de ocupação dos leitos [de UTI destinados a Covid-19]. Hoje Aparecida só tem 9% [9,3%] dos leitos ocupados. Mas se tivermos um grande número de casos pode ser revisto”
Gustavo Mendanha argumentou que em Aparecida, 61% dos casos estão relacionados a profissionais de saúde. Ele destacou que dos 62 casos que há 38 são profissionais da saúde”, revelou com base em planilha do dia 2 de maio.
A Prefeitura de Aparecida pretende fazer uma pesquisa por amostragem na cidade, de 15 em 15 dias, para entender o comportamento da doença. A intenção é de fazer o inquérito em todas as regiões da cidade, por meio de 1.200 testes.
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