Está em vigor, em Aparecida de Goiânia, o isolamento social intermitente, adotado pelo decreto municipal de número 022/2021 desde a última segunda-feira, 15 de março. No modelo criado pelo Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19, é permitida a abertura do comércio por escalonamento regional, após 14 dias de isolamento social direto.
Deste modo, a cidade foi dividida em 10 macrozonas, com fechamento e abertura das atividades, ditados pela matriz de risco. Com cenário atual na cor laranja, de risco alto, quatro macrozonas devem fechar, por dia da semana, de segunda a sexta-feira, e todas no sábado a partir das 13h e domingo o dia todo, com exceção aos serviços essenciais.
No entanto, atividades não essenciais como eventos públicos e privados de qualquer natureza, que envolvam aglomeração de pessoas, além de cinemas, anfiteatros, museus, bibliotecas e clubes recreativos e assemelhados, academias, atividades de condicionamento físico e ensino esportivo de todas as modalidades, atividades de clubes recreativos e parques aquáticos, excursões, com finalidade turística ou não, seguem suspensos em todos os dias da semana.
Aulas presenciais em instituições públicas e privadas de ensino regular, técnico, preparatórios e livre nas etapas fundamental de 2ª fase, médio e superior, salões de beleza e similares, reuniões em áreas comuns de condomínios, inclusive áreas de churrasqueiras, quadras poliesportivas, academias e piscinas, também seguem suspensas.
O Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 informou, ainda, que a fiscalização percorreu ruas e comércios da Avenida Igualdade durante toda a semana, incluindo neste sábado (20), para que os comerciantes e a população em geral cumprissem as regras sanitárias que constam no decreto.
O fluxo de apenas 50% da capacidade das lojas, com exceção de shoppings, onde o permitido é 30%, além do uso de máscara e disponibilidade de álcool em gel, são outras principais regras prescritas no documento. Porém, o Comitê destaca como fundamental “a colaboração dos comerciantes e empresários para que não descumpram as regras e também da população em geral para que saiam de casa apenas se for necessário”, como forma de evitar uma maior propagação do vírus no município.
O governador Ronaldo Caiado e o Ministério Público afirmam, no entanto, que as cidades em situação de calamidade, como Aparecida de Goiânia, devem adotar o decreto estadual de suspensão total das atividades não essenciais por um período de 14 dias. Em pronunciamento, na última quinta-feira (18), quando o Estado ultrapassava a marca de 10 mil óbitos pela Covid-19, o democrata reiterou para que a medida fosse seguida.
“Não tem sido fácil manter o ânimo das pessoas vendo cair aos seus lados seus amigos, companheiros de rotina do dia a dia. O pedido que faço, para que a gente possa continuar salvando vidas, diminuindo a transmissão do vírus, é que compreendam: por favor, nos deem esses 14 dias. Promovam o isolamento. É o que quero me dirigir à toda população de Goiás, como governador que sou, e médico, há 46 anos. O momento é de lutar pela vida. Esta, é indiscutivelmente, a mais importante de todas as nossas metas”, ponderou Ronaldo Caiado.
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