19 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:36

Aparecida de Goiânia recebe ação de combate contra o Aedes aegypti


A partir desta terça-feira (03) a Secretária Municipal de Saúde (SMS) realiza uma ação integrada para combater e intensificar a prevenção ao mosquito Aedes aegypti, em vários bairros de Aparecida de Goiânia. Serão 50 agentes de endemias e uma equipe de educação em saúde envolvidos na ação.

O primeiro bairro a ser visitado pelos agente é o Colina Azul, logo em seguida o Jardim Trindade, Jardim Olímpico 1 e 2, Cidade Vera Cruz 1 e 2, entre outros. Serão 5.570 imóveis visitados, além de manejo ambiental, serviço de bloqueio e trabalho de conscientização com os moradores.

O local de encontro dos agentes é no Colégio Militar do Setor Colina Azul. Segundo o coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, Iron Pereira o objetivo do movimento é atingir todas as regiões da cidade. A expectativa da SMS é que haja uma diminuição nos casos registrados de dengue no ano de 2017, em relação aos anos anteriores, 2015 e 2016.

“Esperamos que o número de casos diminua porque nossa equipe trabalha o ano todo no combate a proliferação do mosquito e isso faz toda diferença. O trabalho precisa ser ininterrupto e não só no período chuvoso. Nessa época é importante intensificar os trabalhos”, ressaltou.

O trabalho de conscientização do poder público é realizado junto as escolas municipais e as mídias locais. De acordo com o coordenador a população está mais consciente, devido ao aparecimento de outras doenças como a zika e chikungunya, transmitidas através do mesmo mosquito, o Aedes aegypti.

“As pessoas estão cuidando mais de seus quintais e evitando descarte irregular de lixo e objetos que possam acumular água. Mas ainda há muito trabalho pela frente, alguns ainda não enxergaram a importância de se combater o mosquito”, conta o coordenador.

No ano de 2015, foram divulgados 17.237 casos de dengue em Aparecida de Goiânia, além de 7 mortes confirmadas pela doença. Já em 2016, os casos notificados são 13.408 e 3 óbitos confirmados. Houve uma queda de 3.829 dos casos. Em 2017 a intenção é que o número sofra uma queda maior.

Para Iron, é fundamental o engajamento da população na luta contra a proliferação do mosquito. O combate deve ser continuo, já que os criadouros em sua grande maioria estão localizados dentro da casa das pessoas, lugar onde o poder público muitas  vezes não tem permissão para entrar.

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