19 de novembro de 2024
Aparecida de Goiânia

Aparecida de Goiânia implanta atendimento a pacientes com sequelas pós-covid em 40 UBS’s

Aparecida de Goiânia oferece atendimento pós-covid. (Foto: Claudivino Antunes)
Aparecida de Goiânia oferece atendimento pós-covid. (Foto: Claudivino Antunes)

Aparecida de Goiânia implantou em 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) o Ambulatório Pós-Covid, que vai atender pessoas que, mesmo após 14 dias de infecção pelo coronavírus, ainda apresentam sintomas.

Em vários países há registros de pessoas que ficam com sequelas após a covid-19. Elas vão das mais simples às mais complexas e ainda são estudadas pela ciência.

“Há quem tenha casos leves da doença, outros sequer apresentam sintomas, e muitos têm formas graves e sequelas a longo prazo. Tudo isso está sendo estudado por cientistas no mundo inteiro. Há inclusive pessoas que permanecem doentes como se a covid tivesse se tornado crônica. De qualquer forma, todos os sintomas que surgem após a infecção devem ser investigados e tratados”, diz o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães.

Para ter acesso ao atendimento e avaliação profissional, basta procurar a unidade onde o morador recebe acompanhamento ou ligar no 0800-646-1590. As consultas ocorrem mediante agendamento.

Na primeira consulta, os pacientes são avaliados por um clínico geral, responsável pela triagem. Após a análise, se necessário, eles são encaminhados para especialistas da equipe do Centro de Especialidades.

“As pessoas nos procuram após apresentar vários sintomas, sendo os mais frequentes dor torácica e de cabeça, desconforto respiratório, manutenção da perda do paladar e do olfato após a doença e distúrbios de ansiedade”, explica a médica Aliny Antenis, que atende exclusivamente esses casos.

A profissional esclarece que esse atendimento é fundamental para identificar as sequelas da covid-19 e iniciar o tratamento o mais cedo possível. Segundo ela, a intervenção precoce melhora a qualidade de vida do paciente e evita complicações futuras. “Há quem não consiga retomar suas atividades diárias por causa de problemas causados pela doença e que precisam ser tratados”, salienta Aliny.

O superintendente de Atenção à Saúde da SMS, Gustavo Assunção, destaca que muitas pessoas têm apresentado dificuldades após a infecção, principalmente ligadas à respiração. “Quem foi diagnosticado com a doença, seja caso leve ou grave, tratado em domicílio ou que tenha sido internado em enfermaria ou UTI e que ainda tenha queixas respiratórias, cansaço intenso ou quaisquer outros sintomas, deve agendar uma avaliação o quanto antes”, alerta o gestor.


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