Considerada umas das principais cantoras da música sertaneja no Brasil, morreu na noite de ontem (8), no Hospital Sírio-Libanês, aos 90 anos, Inezita Barroso.
(Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo)
Inezita, que completou 90 anos no último dia 4, estava internada desde o dia 19 de fevereiro. Ela deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos.
Em dezembro, a cantora foi hospitalizada depois de cair em uma casa onde estava hospedada em Campos do Jordão, no interior de São Paulo. Segundo o hospital, na ocasião, ela teria caído da cama e apresentava dores nas costas.
O corpo de Inezita é velado na Assembleia Legislativa de São Paulo. O sepultamento está prevista para acontecer às 17h, no Cemitério Gethsêmani, no Bairro do Morumbi, Zona Sul da capital paulista.
Dama da música caipira
Ignez Magdalena Aranha de Lima, nome de batismo de Inezita Barroso, nasceu em 4 de março de 1925, no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Filha de família tradicional paulistana, passou a infância cercada por influências musicais diversas. Começou a cantar e a estudar violão aos 7
Formada em Biblioteconomida na Universidade de São Paulo (USP), Inezita era grande pesquisadora da música caipira. Ela foi a primeira mulher a gravar uma moda de viola e era considerada a grande dama da música de raiz. Comandou o programa “Viola, Minha Viola“, na TV Cultura, por mais de 30 anos.
Confira alguns sucessos da cantora:
A Moda da Pinga:
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Ronda:
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Lampião de gás:
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