07 de agosto de 2024
Sabatina Diário de Goiás/Bandeirantes • atualizado em 14/09/2022 às 15:14

Ao prometer novos concursos, Cintia Dias defende maior participação de mulheres na Polícia MIlitar

A candidata é a favor de câmeras nas fardas e defende que mais mulheres possam entrar para o policiamento
Candidata ao governo de Goiás, Cíntia Dias (Psol). (Foto: Altair Tavares / DG)
Candidata ao governo de Goiás, Cíntia Dias (Psol). (Foto: Altair Tavares / DG)

A primeira entrevistada na manhã desta quarta-feira (14), de uma série de sabatinas realizadas pelo Diário de Goiás e Rádio Bandeirantes Goiânia, foi a candidata ao governo de Goiás Cíntia Dias (Psol). A Segurança Pública é uma das prioridade em seu plano de governo. De acordo com a candidata, o policiamento em Goiás não se resolve somente com armas, é preciso ter uma polícia inteligente.

”O que a gente precisa é de uma polícia inteligente, qualificada, valorizada e que tenha ciência e tecnologia como seu aparato principal para resolver os problemas”, afirma.

Segundo a candidata, não é viável que o estado invista tanto em armamento onde os crimes não são resolvidos. Ela ainda cita sobre o caso Lázaro Barbosa: ” O valor que foi gasto para prender/matar Lázaro, foi imenso. E o valor que o Estado poderia gastar com câmeras nas fardas não chegaria nem a 10% do mesmo valor de 300 agentes procurando um homem só para matar”, argumenta.

Cíntia Dias afirma que defende o uso das câmeras em fardas de policiais. ”Eu defendo qualidade, eu defendo uma polícia que chegue no cidadão e seja bem recebido, e o cidadão sinta seguro por essa abordagem, seja ele preto, mulher, LGBT. Quero que a polícia tenha qualificação suficiente para garantir que todos os crimes sejam resolvidos”, ressalta a candidata.

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Mulheres na polícia

A candidata defende a criação de mais concursos públicos em Goiás, principalmente na Segurança Pública, com uma ressalva, com mais inclusão de mulheres no policiamento. De acordo com a candidata é inadmissível que apenas 5% das vagas para o Concurso da Polícia Militar são reservadas para o público feminino.

”Porque as mulheres tem que ter uma vaga de 5%? Porque a gente não pode competir em 50% como todos os concursos que a gente faz? Porque a gente tem uma classificação militar para instalar 5% de representatividade? A gente é incapaz de pensar? De estar naquele espaço? Acho que não, eu tenho certeza que não”, indaga.


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