23 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 24/03/2021 às 11:40

Ao lado de Bolsonaro, Caiado defende isolamento social para “situações críticas”

Ao lado de representantes dos poderes, Caiado discursa em Brasília
Ao lado de representantes dos poderes, Caiado discursa em Brasília

Após a reunião entre representantes dos três poderes e órgãos independentes que definiu a formatação de um Comitê de Crise Nacional para enfrentamento à Covid-19, nesta quarta-feira (24/03) os participantes falaram à imprensa. O governador Ronaldo Caiado (DEM) representando os demais governadores pontuou que o objetivo de todos esses novos nortes era “salvar vidas”, “habilitar leitos” e cuidar “da nossa área de médicos e técnicos”. 

Ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) também defendeu medidas restritivas como o isolamento social. “Se Deus quiser, saberemos tanto habilitar leitos, cuidar da nossa área de médicos e técnicos na área da saúde para prestar assistência à população pedir a todos que entendam que situação delicadas e em situações críticas que estamos vivendo muitas vezes se faz necessário o isolamento social”, destacou. O chefe do executivo brasileiro é ferrenho crítico às medidas restritivas citadas pelo democrata.

Caiado também explicou como se dará o Comitê de Enfrentamento que será comandado por Bolsonaro. “Na reunião de hoje, ela teve um significado especial até porque é sobre o comando do senhor presidente da República. Todos os poderes estiveram presentes, executivo e legislativo, também órgãos independentes como Tribunal de Contas da União e a Procuradoria Geral da República, governadores e ministros de estado. Foi construído na reunião de hoje um ponto de concórdia. Um ponto da convergência de todos para salvar vidas.” 

O comitê atuará tanto para definir decisões no enfrentamento à pandemia no Brasil mas também coordenará ações no campo diplomático para que o país possa acelerar o processo de vacinação da população. “Neste momento, as ações serão feitas dentro do campo diplomático buscando maior parceria dos países que tem hoje uma cota maior de vacinas e que haja um compartilhamento conosco, buscando sensibilizar os laboratórios que hoje tem a tecnologia da vacina que também tendem a necessidade de ser compartilhada para que outros laboratórios possam produzir, já que hoje temos uma demanda de 8 bilhões de pessoas e , com isso, é hora de mostrar cada vez mais solidariedade de mostrar que todos nós, presidente da República, executivo, judiciário”, destacou.


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