O governador Marconi Perillo (PSDB) subiu o tom das críticas ao que chamou de “politização”, por parte da oposição, de temas como a Segurança Pública e a federalização da CELG, que tem dominado o debate nos últimos dias. As declarações do tucano foram dadas durante inauguração do comitê do deputado estadual Marcos Martins, do PSDB, que concorre à reeleição.
“Querem fazer demagogia com o sofrimento dos outros. Fazem propostas mentirosas e não sabem o que estão falando. Quando puderam, não fizeram”, afirmou Marconi, que ainda disse que o assunto da CELG não pode ser discutido na “ótica da demagogia e da politicagem”. Segundo ele, o problema começou “lá atrás”, com a venda das usinas de Corumba 1 e de Cachoeira Dourada.
Segundo o governador, a própria presidente Dilma Rousseff disse isso a ele. “Quando eu fui conversar com a Dilma, ela perguntou quem foi o criminoso que vendeu Cachoeira Dourada e eu não quis responder. Esse foi o problema, se tivéssemos Corumbá 1 e Cachoeira Dourada estaríamos produzindo 1.100 megawatts”.
Candidato a reeleição, o tucano também apontou avanços do seu governo na Segurança Pública e os comparou a governos anteriores. “Imagine se aqueles que não gostam do servidor voltassem. O retrocesso que teríamos nessa área”, questionou. “Nunca houve tantas promoções na Polícia Civil e Militar como agora”, garantiu.
Marconi Perillo disse também que o governo estadual conseguiu o respeito político do governo federal e por isso tem estabelecido boas parcerias administrativas com a presidente Dilma Rousseff. “Ela me respeita. E não me respeita à toa, mas porque eu me fiz ser respeitado. E eu a respeito, como chefe maior da nação”, concluiu.
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