24 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 09:35

Anvisa suspende lotes de paracetamol e de dois antibióticos

Nesta quarta-feira (30), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu lotes de três medicamentos após encontrar problemas de qualidade e no processo de fabricação.

Os medicamentos suspensos são estes: o analgésico paracetamol (solução oral, 200mg/ml, da Hipolabor); o antibiótico amoxil BD (amoxicilina tri-idratada, 200mg/5ml de 100 ml e 400mg/5ml de 100 ml, da Glaxosmithkline) e do antibiótico composto Sulfametoxazol + Trimetoprima 800 + 160 mg (Prati Donaduzzi).

Segundo a Anvisa, o paracetamol da Hipolabor foi suspenso porque “o Laboratório Central de Saúde do Governo de Santa Catarina identificou um material sólido na solução que deveria ser totalmente líquida”. O lote suspenso é o 0130/16.

A amoxicilina da GSK teve seu método de fabricação alterado. É necessário que a Anvisa autorize a modificação. Todos os lotes das apresentações em questão foram suspensos

Em nota, a empresa diz que outros produtos já foram regularizados (duas apresentações de Amoxil com BD 875 mg). “A fabricação e comercialização do produto nas apresentações 200mg/ml e 400mg/ml continuam suspensas”, diz a nota.

No caso do antibiótico composto da Prati Donaduzzi, houve uma falha no ensaio de aspecto do produto, especificamente no lote 15L20A, constatada pelo Instituto Adolfo Lutz. “O ensaio de aspecto faz uma análise visual do produto para identificar que a forma, cor, textura e aspecto geral do produto estão de acordo com o padrão do medicamento em questão”, diz a nota a Anvisa.

A empresa divulgou uma nota dizendo que já iniciou o processo de recolhimento voluntário do medicamento.

“Por medida de segurança a Prati-Donaduzzi decidiu realizar o recolhimento voluntário em todo o território nacional, nos trâmites formais exigidos pela Anvisa conforme RDC 55/05, que define classificações de risco, sendo este caso de classe 3 (baixo risco) em que existe baixa probabilidade de que o uso ou exposição a um medicamento possa causar consequências adversas à saúde.”

A reportagem não conseguiu contato com a fabricante Hipolabor até as 23h30.

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