Entre salários, bônus e patrocínios, Neymar já conquistou com seu futebol mais de meio bilhão de reais. Ao longo de sua carreira, o atacante da seleção brasileiro acumulou ao menos R$ 566 milhões, em valores reajustados pelo IPCA.
Em 11 anos, o salário de Neymar foi de R$ 2.000 mensais em 2006, quando jogava nas categorias de base do Santos, para os cerca de R$ 9,25 milhões por mês que deverá receber para ser a estrela maior do Paris Saint-Germain, da França. O dobro do que ele recebia no Barcelona.
Mas não é de hoje que o nome de Neymar é acompanhado por cifrões. O primeiro grande salto nos seus ganhos com o futebol aconteceu em 2011, dois anos depois de fazer sua estreia pelo time profissional do Santos.
No ano anterior, ele havia recebido proposta milionária do Chelsea, da Inglaterra. Como contrapartida, o clube da Baixada Santista preparou um plano de carreira para o atacante, complementando seu salário com dinheiro oriundo de ações publicitárias, e o convenceu a ficar no Brasil.
Também colaborou para o crescimento de suas receitas o acordo de patrocínio com a Nike, firmado em 2011 e que ao longo de 11 anos devem render US$ 105 milhões ao atacante.
O boom de rendimentos naquele ano, no entanto, aconteceu principalmente devido a um acordo, então mantido em segredo, entre o pai do atacante e o Barcelona para garantir a transferência do atleta para o clube catalão anos mais tarde. Além de receber 10 milhões de euros (R$ 22,1 milhões na cotação da época) já em 2011, foram prometidos outros 30 milhões de euros quando a transferência se completasse, o que aconteceria em 2013, quando, graças ao acordo costurado pelo pai do atacante, Neymar obteve o maior rendimento de sua carreira.
Naquele ano, entre os bônus pela assinatura do contrato e acordos firmados entre a empresa do jogador e o Barcelona, Neymar recebeu 42 milhões de euros (R$ 165 milhões em valores corrigidos pela inflação) por sua transferência.
Mais do que o dobro dos 17,1 milhões de euros pagos oficialmente ao Santos.
Nos anos seguintes, o sucesso ao lado de Messi também gerou dividendos para o atacante. Seu salário de 5 milhões de euros por temporada era incrementado pelo pagamento de bônus por títulos e número de partidas disputadas pelo Barcelona.
Foi assim até o meio do ano passado, quando o Paris Saint-Germain mostrou interesse no futebol do jogador. O assédio do clube francês fez os catalães triplicarem o salário do atacante e aumentarem a multa por quebra de contrato.
Neymar passou a ganhar 15 milhões de euros por temporada.
O clube parisiense, porém, voltou à carga com mais ênfase em 2017. Dessa vez, a oferta salarial de 30 milhões de euros (cerca de R$ 111 milhões) por ano e a recusa da diretoria do Barcelona de dar um aumento em contrapartida, levaram à decisão do jogador de trocar de clube.
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