O ano de 2024 acabou de começar e, para quem não lembra, se trata de um ano bissexto. Ou seja, um período para ajustar o “cronograma” do planeta, já que os anos não possuírem exatamente 365 dias, mais um pouquinho mais. Por isso, então, a cada quatro anos, há a necessidade de colocar 24 horas a mais no mês de fevereiro, que será estendido para 29 dias.
Esse dia adicional no ano bissexto, inclusive, interfere, até mesmo, em como serão os feriados. Foram 11 em 2023, mas, agora, quase a metade dos feriados ocorrerá nos fins de semana em 2024 por conta desse “salto” de 24 horas a mais.
O ano bissexto, apesar de fazer essa correção, porém, é muito mais antigo do que se imagina. A introdução foi feita pelo Papa Gregório XIII, que estabeleceu o calendário gregoriano que seguimos. É esse calendário que define a rotação completa da Terra em torno de seu eixo corresponde a um dia, e uma órbita completa da Terra ao redor do Sol equivale a um ano, os 365 dias mais 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.
Ou seja, esse tempo extra vezes quatro, da pouco mais de 2 horas, então ainda assim não é algo extremamente ideal. Apesar disso, esse arranjo já evita um descompasso significativo correspondente ao movimento de translação da Terra ao redor do Sol. Se não fosse corrigido, teríamos um atraso de três meses a cada 372 anos
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