23 de dezembro de 2024
Blog do Marcley Matos

Ano da misericórdia: Presos e falecidos também podem conseguir o perdão

O Papa Francisco chama atenção do mundo todo ao tocar mais uma vez em temas que são consideradas até mesmo “tabus” pelos cristãos católicos.

Em um trecho da carta o Santo padre explica a importância do perdão e destaca que ele não pode ser negado.

“O perdão de Deus não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido, sobretudo quando com coração sincero se aproxima do Sacramento da Confissão para obter a reconciliação com o Pai” enfatizou o Papa Francisco.

O PAPA então mostra a força que o entendimento real da palavra de Deus pode dar um uma pessoa. Ele abre a possibilidade de que os padres concedam o perdão as mulheres e médicos que praticaram o aborto. De dezembro de 2015 a novembro de 2016, quem estiver realmente arrependido dos atos pode procurar um padre para conseguir a absolvição.

“Decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado”.

Ao estender a absolvição do aborto a todos os sacerdotes, o Papa recomendou: “os sacerdotes devem se preparar para esta grande tarefa sabendo conjugar palavras de acolhimento genuíno com uma reflexão que ajude a compreender o pecado cometido, e indicar um percurso de conversão autêntica para conseguir entender o verdadeiro e generoso perdão do Pai, que tudo renova com a sua presença”.

Mas o papa não falou somente do aborto no comunicado:

Sobre os encarcerados Francisco destacou:

“Poderão (os encarcerados) obter a indulgência, e todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de mudar os corações, consegue também  transformar as grades em experiência de liberdade”.

Sobre os falecidos o Papa destacou a unidade deles com a Igreja

“A eles estamos unidos pelo testemunho de fé e caridade que nos deixaram. Assim como os recordamos na celebração eucarística, também podemos, no grande mistério da comunhão dos Santos, rezar por eles, para que o rosto misericordioso do Pai os liberte de qualquer resíduo de culpa e possa abraçá-los na beatitude sem fim”.


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