Motoristas devem estar atentos às normas do Código de Trânsito Brasileiro na hora de levarem seu cão ou gato ao veterinário, pet shop ou parque. Além de ser infração de trânsito, transportar animais de forma irregular põe a vida do pet em risco. Cintos de segurança, caixinha e cadeirinha são alternativas de transporte.
Segundo a Lei nº 9.503, artigos 235 e 252, conduzir animais em áreas externas é infração grave, cabendo 5 pontos na Carteira Nacional de Trânsito (CNH) e multa de R$ 127,69 reais. Já o transporte dos animais no colo ou à esquerda do motorista é infração média, cabendo 4 pontos na carteira e multa de R$ 85,13 reais.
Para a vida do animal, a veterinária da Via Pet, Maria Paula Gomes, o maior risco é no caso de uma freada brusca ou batida. “Se isso ocorrer, a inércia jogará o animal de um lado para o outro dentro do carro, podendo causar lesões tanto nele quanto nas pessoas dentro do veículo. Por exemplo, numa colisão a 50 km/h, um cachorro que pesa 10 kg, se projetado para frente, passa a pesar 250 kg”, explica.
Outro risco considerável é o do motorista distrair-se com o animal. O carinho a eles não têm limites, mas, quando estamos ao volante, a atenção deve ser total ao trânsito. Se isso tudo parece um pouco abstrato, os números ajudam a clarificar. Segundo pesquisa da Associação Automobilística Americana, 52% dos condutores entrevistados que levam cães no carro admitem já terem desviado sua atenção da estrada para fazer carinho ou cuidar do cachorro. 19% também tiveram que tirar as mãos do volante para impedir o caroneiro peludo de subir no banco da frente.
Os cintos são basicamente uma coleira peitoral com um adaptador que permite que ela fique presa no encaixe do cinto de segurança. Assim o seu pet fica preso no banco, conseguindo se movimentar o suficiente para poder deitar e sentar como se sentir mais confortável. Já as caixas ou cadeirinhas devem ser presas com o cinto de segurança para evitar que elas deslizem no banco.
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