Os advogados do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, pediram avaliação psicológica do bolsonarista neste fim de semana após alertarem quadro depressivo. De acordo com a defesa, Torres perdeu peso e tem crises de choro e, por isso, pediram um diagnóstico da sua atual situação, na tentativa de fazer com que ele seja solto de alguma forma.
Há semanas, o ex-ministro tem utilizado remédios devido a variações de humor, comportamento apático e dificuldade para dormir, além de citar injustiça. Isso por que, na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve a prisão de Torres, mesmo com manifestação favorável do Ministério Público Federal para que ele fosse solto.
Em reportagem publicada pela CNN e O Globo, o estado psicológico do ex-ministro de Bolsonaro “piora bastante” a cada dia e situação pode, até mesmo, inviabilizar o depoimento dele nesta segunda-feira (24) na Polícia Federal. A presença de Anderson Torres, nesta ocasião, é para o caso que investiga sua possível atuação nos bloqueios ilegais feitos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno da eleição presidencial de 2022. Ação realizada em lugares onde Lula tinha mais votos que Bolsonaro.
Anderson Torres já está preso há 3 meses e também é acusado de omissão, enquanto secretário de Segurança Pública, nos atos de 8 de janeiro. Os advogados do ex-ministro, claro, negam as acusações e tentam a liberdade provisória do ex-ministro.
Leia mais sobre: Direito e Justiça
