22 de dezembro de 2024
CAMINHO • atualizado em 13/11/2023 às 23:13

Ana Paula confirma interesse na candidatura a vereadora ou a vice

Ana Paula Rezende afirmou que já cogitou ser vereadora porque Iris falava que a Câmara foi a melhor escola política que teve

Ana Paula Craveiro, filha do ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende, decidiu que irá ingressar na política partidária como vereadora ou vice, a depender do candidato a prefeito. A informação foi dada em entrevista a Tribuna do Planalto, na edição do dia 12 a 18 de novembro.

Segundo Ana Paula, ao ser questionada sobre o que pensou ao ver que foi apresentada como alternativa na disputa pela Prefeitura de Goiânia, nunca teve a intenção de participar de nada de política após a morte do pai. “Política para mim era ele. Eu tinha admiração, gostava de estar perto, gostava de vê-lo fazer política, tratar as pessoas com aquela sabedoria realmente divina. […] Quando ele foi embora, perdeu a graça”, disse.

Entretanto, ela afirmou ao jornal que cresceu no meio político e que sentiu que o meio também era dela, portanto, não poderia sair. “O lugar que eu mais sentia meu pai, comecei a perceber, era aqui, no meio político. Aí eu vi que esse meio também é meu e é onde eu quero continuar, porque me faz bem”, afirmou.

De acordo com Ana Paula, o nome dela ter sido falado foi algo natural, porque estava aberta para receber e conversar, o que gerou a possibilidade em torno do nome. “Eu convivi com meu pai nos últimos quatro anos, ali na prefeitura, todos os dias e vi as dificuldades que meu pai enfrentou, como está o meio político hoje. É realmente aquilo que ele falava, selvagem”, relembrou.

Ela afirmou ainda que sabe que o caminho não é começar com uma responsabilidade desse tamanho, “de cuidar de uma cidade de 1 milhão e meio de habitantes”. Segundo Ana Paula, ela estaria lidando com vidas, sendo a decisão da prefeitura, uma que irá mudar a vida da cidade. Durante a entrevista, ela afirmou que se a pessoa que ganhar a corrida eleitoral não der conta “significa um atraso para milhares de pessoas”.

Manter a história

Ana Paula afirmou que o papel é de manter a história de Iris viva. “A vida de um político é muito importante, a escolha de um político é muito importante, porque muda o destino de um estado inteiro, de um país, de uma cidade. Ele [Iris] falava muito que as pessoas precisam ter consciência da importância do voto delas”, afirmou, ressaltando que por essa responsabilidade entendeu que não era o caminho para ela.

Segundo Ana Paula, ela pode continuar na política de outra forma e que não quer que as pessoas pensem que está usando o nome de Iris para se destacar.

Participação política

A empresária afirmou que já cogitou ser vereadora porque Iris falava que a Câmara foi a melhor escola política que teve.

“Eu já cogitei, até porque meu pai falava que a Câmara foi a melhor escola política que ele teve. Um dia meu filho, ainda pequeno, falou para meu pai que ia ser político quando crescesse. Ele então perguntou o que ele ia ser e meu filho respondeu que ia ser deputado. Ele falou: não, você tem que começar igual ao vovô, começar na Câmara, como vereador. Ali você vai entender o que é a política. Meu filho virou para ele e falou assim: vô, mas o senhor não teve o avô que eu tenho. Aí ele riu e achou bom. Ele falava muito que o político tem que aprender a fazer política. Hoje, estou analisando, eu penso muito, converso muito, mas uma coisa eu decidi, eu não vou ser candidata a prefeita”, disse.

Ana Paula também não dispensou a hipótese de ser vice em uma chapa para prefeito de Goiânia, contando que seja um candidato que tenha os mesmos princípios que ela. De acordo com a empresária, a pretensão é se manter no MDB, assim como o pai.

“Não tinha pensado nessa hipótese, mas por que não? Se for um candidato que tenha os mesmos princípios. Eu estou naquela fase de analisar, conversar, ouvir, trocar ideias”, relatou. 

A família Rezende a apoia na corrida política, inclusive Cristiano, irmão de Ana Paula, já deixou evidente que se ela for candidata ele irá para a rua. Entretanto, o marido e a filha não concordam. “Mas tenho certeza que, se eu decidisse entrar para a política, eles iriam junto comigo”, ressaltou.

 


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