Os americanos propuseram ao Brasil reduzir a exportação de aço acabado aos Estados Unidos em 30%.
A proposta é aplicar a redução sobre a média vendida ao país dos últimos três anos. O aço acabado será dividido em quatro grupos, sobre os quais serão calculadas as cotas.
No caso dos aços semiacabados, as placas que ainda serão reindustrializadas nos EUA, a proposta do governo americano é manter a exportação na média dos últimos três anos, sem aplicar redutores.
Esse universo representa 80% das exportações de aço brasileiro aos EUA.
A questão é que os números de 2015 e 2016 foram baixos, segundo a indústria, o que deixaria o limite abaixo do desejado pelas siderúrgicas brasileiras.
A negociação ainda não foi fechada, e o Brasil tenta ampliar a cota nos semiacabados. Porém, este foi o último desenho apresentado pelos americanos ao decidir estender a isenção ao país da sobretaxa de 25%.
As exportações de aço representaram 10% das vendas aos EUA em 2017. O país é o nosso segundo principal mercado, atrás somente da China, daí a relevância que ganhou o tema.
A poucas horas do prazo final, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu prorrogar, na noite de segunda (30), a suspensão do aumento das tarifas de importação sobre o aço e o alumínio, que afetariam significativamente a indústria siderúrgica brasileira. (Folhapress)
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