Os Estados Unidos entrou na lista de países que vão liberar o início da vacinação contra a covid-19. Na sexta-feira (11/12), a agência americana que regulamenta alimentos e remédios aprovou a vacina da Pfizer e da BioNTech. Após o anúncio, o presidente americano comemorou em suas redes sociais.
“Hoje, nossa nação conquistou um milagre médico: entregamos uma vacina segura e eficaz em apenas nove meses”, disse Donald Trump.
A Pfizer informou que o governo americano se comprometeu a comprar 100 milhões de doses, caso a vacina fosse bem-sucedida.
Ainda no sábado (12), a cúpula da agência reguladora americana deu uma entrevista coletiva. O diretor da FDA, Stephen Hahn, negou qualquer tipo de pressão para adiantar a vacinação e garantiu que a avaliação manteve a integridade científica. Stephen disse que também tomará a vacina e pediu aos americanos confiança na vacina.
Também em entrevista, o coordenador na distribuição da vacina, general Gustave Perna, informou que as primeiras doses vão ser despachadas no domingo (13) à noite.
“A expectativa é que 145 locais, em todos os 50 estados americanos, recebam a vacina na segunda-feira”, disse o general.
A expectativa do governo americano é já distribuir cerca de 3 milhões de doses da vacina na próxima semana.
Os estados devem decidir os grupos que tomarão primeiro a vacina; mas a recomendação é que os idosos que vivem em asilos e profissionais de saúde sejam os primeiros a serem vacinados.
O EUA já estão prontos com uma logística na distribuição da vacina. São 50 estados a serem atendidos e as vacinas sairão de duas fábricas que ficam no Michigan e outra no Wisconsin. Outra dificuldade será o armazenamento da vacina da Pfizer, que precisa ser mantida a 70 graus negativos.
Estados Unidos é o país mais afetado pela pandemia da covid-19, com maior número de casos e de mortes. Atualmente os americanos estão enfrentando a pior fase da pandemia. E para a vacina chegar logo a ser aplicada nas pessoas, falta apenas a autorização do Centro de Controle de Doenças daquele país.