23 de dezembro de 2024
ação judicial • atualizado em 21/03/2022 às 14:09

Alvo de mais de 1,4 mil processos, ex-secretário de Saúde de Goiânia vai mais uma vez aos tribunais

O caso de Elias virou tema de estudo sobre perseguiçao política por meios judiciais
Elias Rassi, professor e médico, foi secretário de Saúde de Goiânia por um período de 2 anos. (Foto: Agência Kah)ação ju
Elias Rassi, professor e médico, foi secretário de Saúde de Goiânia por um período de 2 anos. (Foto: Agência Kah)ação ju

O ex-secretário de Saúde de Goiânia, Elias Rassi, alvo de 1.426 ações judiciais e extrajudiciais, mais uma vez retorna aos tribunais na próxima semana. O caso de Elias virou tema de estudo sobre perseguiçao política por meios judiciais.

Elias Rassi, professor e médico, foi secretário de Saúde de Goiânia por um período de 2 anos. Após se desentender com entes do setor público, Rassi tornou-se alvo de vários processos e multas milionárias que ainda reverbera nos dias de hoje.

No total, segundo reportagem da Veja edição desta sexta-feira (18), Elias já acumula 1,2 mil processos e 70 multas no Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO). O total das multas, ultrapassa R$ 80 milhões, sendo 70 inquéritos no Ministério Público de Goiás (MP-GO) e 2 no Ministério Público Federal (MPF).

Na próxima segunda-feira (21), o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) analisa mais um processo, este relativo a um convênio de 2011 com a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. Ainda conforme a Veja, o contrato foi avaliado pela Controladoria Geral do Município na época da assinatura e, em 2015, passou por sindicância solicitada pelo MPGO. Não foi encontrada nenhuma irregularidade.

Histórico de Elias

Em janeiro de 2011, Rassi assumiu a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), ainda no mandato do ex-prefeito Paulo Garcia, filiado ao PT. Na ocasião, Rassi assumiria a pasta em um dos piores momentos de crise já enfrentada na rede pública da Saúde do estado, em meio a uma epidemia de dengue, febre amarela e várias outras. Em dezembro de 2012, Rassi deixa a pasta.

Ainda na mesma época, Rassi recusou também o pedido do MP-GO para assumir a direção do Hospital do Câncer Araújo Jorge, sem determinação judicial, após a entidade ser acusada de irregularidades.

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