Apesar de apenas dois casos da gripe aviária H5N1 serem diagnosticados em membros de uma mesma família no Camboja, país da Ásia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já está trabalhando com autoridades sobre o assunto. Para o órgão, a situação já preocupa, pois tem havido um grande aumento de casos em aves e mamíferos, animais que normalmente já são suscetíveis ao vírus.
De acordo com reportagem publicada pela Reuters nesta sexta-feira (24), a diretora de preparação e prevenção de epidemias e pandemias da OMS, Sylvie Briand, disse que a entidade estava revisando sua avaliação de risco global à luz do cenário recente.
“A situação global do H5N1 é preocupante, dada a ampla disseminação do vírus em aves em todo o mundo e os crescentes relatos de casos em mamíferos, incluindo humanos […] A OMS leva a sério o risco desse vírus e pede maior vigilância de todos os países”, disse Briand.
Vale lembrar que, uma das pessoas diagnosticadas com a doença no Camboja, uma menina de 11 anos, morreu na última quinta-feira (23) em decorrência das complicações causadas pelo vírus. Com o óbito, 12 pessoas próximas foram testadas e o pai da jovem, que apresentava sintomas, também testou positivo para o vírus.
Os sintomas, por sua vez, incluem febre, dor de cabeça, tosse, dor muscular e respiratória, podendo levar a complicações graves, como pneumonia e falência múltipla de órgãos. O vírus pode ser transmitido para humanos por meio do contato direto ou indireto com aves infectadas.
Apesar da preocupação recente, a sua primeira detecção do vírus em humanos foi em 1997, além de que o vírus H5N1 já causou vários outros surtos em aves e alguns casos de infecção em humanos em outros países do mundo.
Com a preocupação recente, informações do portal Pfarma afirmam que doença ainda pode causar grandes prejuízos econômicos e levar a restrições comerciais em países afetados. Outro problema é que vacinas contra a gripe aviária H5N1 não existe para humanos, apenas para os animais afetados, o que já ajudam a prevenir a disseminação do vírus. O
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