27 de dezembro de 2024
Esportes

Alison/Álvaro Filho vence com facilidade e chega às quartas de final em Tóquio

Foto - Wander Roberto/COB
Foto - Wander Roberto/COB

O Brasil colocou mais uma dupla nas quartas de final do vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Alison e Álvaro Filho derrotaram nesta segunda-feira os mexicanos Caxiola e Rubio por 2 sets a 0 – com parciais de 21/14 e 21/13 – e voltam à quadra nesta quarta em busca de um lugar nas semifinais Os adversários serão Plavins e Tocs, da Letônia, responsáveis pela eliminação dos brasileiros Bruno Schmidt e Evandro.

Os brasileiros começaram o primeiro set dominando o placar. Concentrados o tempo todo e bons saques, conseguiram jogar pressão sobre os adversários e dificultar o ataque dos mexicanos Com isso, também tiveram muito mais facilidade para bloquear e armar contra-ataques até fecharem em 21/14. A dupla continuou com o mesmo ritmo na segunda parcial, mantendo o nível de energia e vibração sempre alto, e não teve dificuldade para fechar em 21/13.

“Estamos nos sentindo bem. Jogamos contra um time forte, que estava num grupo forte. Nós estudamos muito o time deles, mas nunca havíamos jogado contra eles. Mas eles sabiam o que fazer contra a gente. Colocamos muita energia nesse jogo o tempo todo porque agora todo jogo é uma final. O placar não mostra o que é o time do México, ficamos o tempo todo concentrados e botando nossa energia na quadra. A gente sempre busca performar dessa forma, dando nosso melhor”, afirmou Álvaro Filho.

Alison contou que a dupla não tem acompanhado os outros confrontos do vôlei de praia e fez uma breve análise do estilo de jogo dos rivais da próxima fase.

“A Letônia tem Plavins, medalhista de bronze, ele defende muito bem. O Tocs é um bloqueador que tem um tempo de bloqueio diferente, parece um polvo. A gente jogou contra eles em 2019, há muito tempo. Não vimos a última partida deles, mas a gente não está assistindo ao vôlei de praia. Vimos o handebol, ficamos chateados, nos encontramos com as meninas, vimos natação. Se eu ficar assistindo ao vôlei toda hora, eu e ele, que somos fominhas, vamos querer aquecer e jogar. Precisamos desligar um pouco o cérebro”, explicou o campeão olímpico no Rio-2016.

(Conteúdo Estadão)


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