Ao anunciar a exoneração de Ricardo Velez, do Ministério da Educação, como já havia indicado na última sexta-feira (05/03), o presidente Jair Bolsonaro já adiantou o novo nome de quem conduzirá a pasta daqui para frente. Trata-se de Abraham Weintraub, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e especialista na área financeira.
“Abraham possui mestrado em Administração na área de Finanças pela FGV e MBA Executivo Internacional pelo OneMBA, com título reconhecido pelas escolas: FGV/Brasil, RSM/Holanda, UNC/Estados Unidos, CUHK/China e EGADE-ITESM/México. Tem ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.
Abraham é Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo. “Executivo do mercado financeiro, com mais de vinte anos de experiência, tendo atuado como Sócio na Quest Investimentos, Diretor Estatutário do Banco Votorantim, CEO da Votorantim Corretora no Brasil e da Votorantim Securities no Estados Unidos e na Inglaterra, além de ter sido economista chefe por mais de dez anos. Foi membro do comitê de Trading da BM&FBovespa; conselheiro eleito da ANCORD; Membro do Comitê de Macroeconomia da Andima; Representou o Votorantim nos encontros do FMI e do IDB. Tem artigos publicados ou entrevistas concedidas a vários jornais e revistas, tais como Valor Econômico, Veja, Época, IstoÉ, Estadão, etc. Publicou uma série de papers na Revista Brasileira de Previdência e na Revista Chilena de Derecho y de la Seguridad Social de la Universidad de Chile. Atualmente também é o Diretor Executivo do CES (Centro de Estudos em Seguridade) e em 2016 coordenou a apresentação da proposta alternativa de reforma da Previdência Social formulada por professores da UNIFESP”, se descreve em no perfil disponível seu currículo Lattes.
Abraham terá muito trabalho pela frente, em uma pasta mergulhada em crises. Seu antecessor teve dificuldades em nomear cargos importantes e em quase quatro meses a frente do Ministério, não apresentou nenhum projeto relevante à população.
Similar ao seu antecessor, o novo ministro da Educação tem a benção de Olavo de Carvalho. Bolsonaro fez questão de escolher um nome que fosse próximo ao autoproclamado filósofo. Segundo auxiliares, o objetivo da escolha seria evitar mais discussão pública entre olavistas e militares. Um show público de ofensas rendeu manchetes e palanque à Olavo de Carvalho e aos militares durante toda a semana passada.
Abraham é irmão de Arthur Weintraub, que também integra o governo, como assessor-chefe adjunto da Assessoria Especial do Presidente da República.
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