Depois que recebeu a indicação do governador Ronaldo Caiado de que ele não poderia garantir a escolha de um candidato a senador, o PSD inicia análise da situação a partir de terça-feira (26/07). E agora? Manter ou não a candidatura de Lissauer Vieira para o Senado? Manter ou não o apoio a Caiado na disputa para governador? Apoiar ou não um candidato da oposição para o Executivo? As dúvidas são muitas.
Ocorre que o PSD é o terceiro partido em tempo de propaganda no rádio e na TV (atrás apenas de PSL e PT) e ele tem um ativo de comunicação importante para uma campanha eleitoral.
No entanto, fontes do PSD indicam que a situação ainda não está definida é que é preciso ter cautela e manter uma agenda de diálogo até o último prazo, dia 05 de agosto, quando será fechado o prazo das coligações partidárias.
Em Niquelândia, o governador Caiado já apontava que a oposição poderia ser beneficiada com a divisão provocada pelas candidaturas avulsas.
No entanto, algumas fontes consultadas pelo Diário de Goiás indicam que o movimento de Caiado, ao comunicar que não pode impor uma decisão, jogou a divisão no colo do delegado Waldir Soares e de Alexandre Baldy.
Sem espaço ao lado de Caiado, os desgostosos recebem contatos políticos com sondagens pelas candidaturas de Marconi Perillo( PSDB) e de Gustavo Mendanha (PATRIOTAS). De olho na construção de alianças, eles têm cargos disponíveis para os interessados.
Lissauer decepcionado
O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, foi um dos mais importantes no legislativo no apoio a Ronaldo Caiado desde o início do mandato. Agora, ficou muito decepcionado quando recebeu do governador a posição de que não teria como exigir a desistência da candidatura do delegado Waldir Soares. E, também, não convenceu Alexandre Baldy (PP) que reafirmou que é candidato a senador de qualquer maneira.
Até quando Vieira manteria a pré-candidatura? O partido dele mantém a agenda da semana focada na análise da situação e na insistência de posicionar um nome para a disputa pelo Senado. O presidente do partido, Vilmar Rocha, repete o projeto insistentemente.
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