Para o presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), João Furtado, a acusação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) de improbidade administrativa referente à contratação de empresa de informática para modernização do sistema do órgão tem cunho pessoal.
A ação foi proposta nesta quarta-feira (8), pela promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira, e aponta irregularidades no aditamento do contrato estabelecido com a empresa Search Informática Ltda.
Questionado, nesta sexta-feira (10), sobre o processo, João Furtado informou que não falará sobre o assunto. “Eu prefiro aguardar, evidentemente, o trâmite da ação que foi proposta perante o Poder Judiciário. Temos que respeitar o Poder Judiciário e eu não vou fazer nenhum pronunciamento de mérito antecipadamente”.
No entanto, o presidente acabou falando que a ação deve ter cunho pessoal pelo fato de não ser a primeira vez que a promotora cita João Furtado em processo. “Eu só posso atribuir a uma questão pessoal. Ela citou meu nome 16 vezes em uma petição. Parece que tem um ânimo alterado aí”, disse.
Além disso, Furtado explicou que o limite de valor pago à empresa, de acordo com a Lei de Licitações de 25%, foi respeitado. “Ela está dizendo que era 28% e não 25%. Eu digo que é 25%. Acho que ela foi mal assessorada, alguém fez os cálculos errados”.
Por fim, o presidente do Detran resolveu desafiar a promotora: “Se houver um erro no percentual, vou doar o meu salário todo mês para uma instituição de caridade. Aí eu desafio a promotora a fazer o mesmo”, afirmou.
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