20 de dezembro de 2024
Confusão

Alexandre de Moraes preso? O que se sabe sobre usuário que expediu “mandado de prisão” contra ministro

Alexandre de Moraes não se manifestou sobre o fato, mas sabe-se, até o momento, que a credencial que pediu a prisão do ministro do STF obviamente é ilegal. (Foto: reprodução)
Alexandre de Moraes não se manifestou sobre o fato, mas sabe-se, até o momento, que a credencial que pediu a prisão do ministro do STF obviamente é ilegal. (Foto: reprodução)

Apesar de ter acontecido na última quarta-feira (4), ainda não se sabe quem expediu um “mandado de prisão” contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas isso de fato aconteceu. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, que acionou a Polícia Federal na última quinta-feira (5), foi identificada uma inconsistência “fora da padrão” no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, introduzida por alguém com autorização.

Claro que a credencial que pediu a prisão de Alexandre de Moraes, porém, é ilegal. Situação, inclusive, fez com que houvesse restrição de acessos à plataforma do CNJ, mas que preservou a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema e que já voltou ao normal no mesmo dia.

Apesar disso, parte do documento era cheio de ironia. “DETERMINO, por fim, a extração integral de cópias e sua imediata remessa para o Inquérito n. 4.874/DF e de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente. Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”, consta no documento, em referência ao presidente Lula (PT).

O CNJ afirmou, porém, que continua apurando o fato junto da PF, sob sigilo. Até então, agentes da Diretoria de Crimes Cibernéticos da PF escalados para a missão trabalham com três hipóteses: má fé, roubo ou clonagem da credencial usada por um servidor do próprio CNJ, segundo informado pela CNN.


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