O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta segunda-feira (9), um alerta laranja de baixa umidade para 12 estados brasileiros e o Distrito Federal (DF). O alerta indica que a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%, com risco de incêndios florestais e problemas de saúde, como doenças respiratórias e dores de cabeça. Entre os estados afetados estão Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais e São Paulo.
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Além do alerta laranja, o Inmet também lançou um alerta amarelo de perigo potencial para estados como Acre, Amazonas e parte do Rio Grande do Sul, onde a umidade pode oscilar entre 30% e 20%. Conforme divulgado pela Agência Brasil, para esses locais, as recomendações incluem beber bastante líquido e evitar a exposição ao sol nos horários mais quentes.
Impactos em goiás e ações de conscientização
Em Goiás, a situação é agravada pela longa estiagem, com o rio Meia Ponte entrando no nível crítico 3 após 135 dias sem chuva. Segundo Andréa Vulcanis, secretária da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), o governo estadual está intensificando medidas de conscientização para o consumo consciente de água, principalmente no Alto Meia Ponte, uma das principais áreas de captação do estado.
“Os baixos índices de umidade relativa do ar e o calor trazem cada vez mais restrições até que a chuva chegue”, afirmou Vulcanis, destacando que a previsão de chuva para a segunda quinzena de setembro pode aliviar a situação.
Desde o último sábado (7), 16 equipes da Semad estão em campo visitando empresas e propriedades rurais em 83 pontos de captação. O objetivo é orientar a população sobre o uso racional da água e os desafios enfrentados pela bacia do Meia Ponte.
Além da seca, o Inmet também emitiu um alerta de ondas de calor para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, onde as temperaturas podem ficar até 5°C acima da média. Essas condições elevam o risco de incêndios florestais, tornando ainda mais urgente as ações preventivas e de conscientização.
As autoridades alertam que a situação pode se agravar, e a colaboração da população é fundamental para evitar danos ambientais e problemas de saúde.
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