24 de novembro de 2024
Política

Alckmin deve aprender a respeitar a lei, diz Meirelles em Barretos (SP)

Meirelles é o candidato do MDB a presidente (Foto: Agência Brasil)
Meirelles é o candidato do MDB a presidente (Foto: Agência Brasil)

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O candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles, disse neste sábado (18) que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), seu concorrente, deve aprender a respeitar a lei.

A afirmação foi feita após questionamento da Folha de S.Paulo sobre afirmação do tucano de que tentativa do MDB de impugnar sua coligação ao Planalto se configurava um “tapetão puro”.

O argumento do MDB é que pelo menos três siglas –PRB, Solidariedade e PR– não atualizaram as atas de suas convenções partidárias, o que levaria a falhas na formalização de apoio e em redução do tempo de TV no horário eleitoral da coligação.

“O governador deve aprender a respeitar a lei. Fazer as coisas e exigir que todos sigam a lei não é tapetão”, disse Meirelles em Barretos (a 423 km de São Paulo), onde visitou a 63ª Festa do Peão de Boiadeiro.

Segundo Meirelles, seu partido questionou a irregularidade nos procedimentos de algumas legendas que apoiam o tucano.

“Compete ao TSE decidir. Qualquer que seja a decisão, nós vamos respeitar. Nós não vamos ficar criticando a Justiça e dizer que é jogada de tapetão, etc. Vamos respeitar a decisão. Agora, se ele tiver correto, que mostre ao tribunal, se estiver errado, vai desfazer aquela coligação. Mas isso é uma decisão soberana da Justiça. Sou contra a politização da Justiça. Temos de respeitar a Justiça e seguir a lei”, afirmou o candidato.

Meirelles disse ainda que estará no segundo turno e que aceitaria o apoio do tucano, por ser um dos candidatos que têm pontos de vistas similares.

“Temos confiança sim de que vamos para o segundo turno e aí certamente aceitaremos o apoio de diversos candidatos que tenham pontos de vistas similares, seja por exemplo o Geraldo Alckmin [PSDB], seja o João Amoêdo [Novo], seja o próprio Álvaro Dias [Podemos], em resumo. Mas isso evidentemente vai ser uma decisão de cada candidato.”

(FOLHA PRESS)


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