07 de agosto de 2024
Alerta

Alaskapox: Estados Unidos registram primeira morte por varíola do Alasca; entenda

Outra preocupação é de que a morte pode indicar que o vírus está se disseminando de uma forma mais rápida do que se acreditava
O homem morreu no final de janeiro, após sentir fadiga e dores no ombro de forma crônica. (Foto: reprodução)
O homem morreu no final de janeiro, após sentir fadiga e dores no ombro de forma crônica. (Foto: reprodução)

Uma morte anunciada na última sexta-feira (9) nos Estados Unidos acendeu um alerta no mundo quando houve a confirmação de que se tratava do primeiro caso letal por uma rara infecção da doença conhecida como Alaskapox ou varíola do Alasca. O vírus, apesar de ter sido descoberto em 2015 e que pertence ao mesmo gênero responsável por causar a varíola, nunca havia matado ninguém, até então.

Como diz o boletim divulgado pela imprensa norte americana, trata-se do “primeiro caso de infecção grave por varíola do Alasca resultando em hospitalização e morte. O status de imunocomprometido do paciente provavelmente contribuiu para a gravidade da doença”.

Outra preocupação é de que a morte pode indicar que o vírus está se disseminando de uma forma mais rápida do que se acreditava. Isso por que, ainda de acordo com o boletim, o caso foi também o primeiro de infecção registrado fora do interior do estado americano. Isso pode ser um

Apesar disso, as autoridades de saúde que investigam o caso afirmaram que não sabem como se deu essa infecção que causou a morte. A suspeita, porém, está em arranhões de gato de rua que indicam uma possível fonte para a doença do paciente que morreu e por que pequenos mamíferos são tidos como os principais vetores da doença.

Ainda sobre o paciente, trata-se de um idoso imunocomprometido por conta do uso de medicamentos para o tratamento de câncer, que notou um ferimento vermelho na pela da axila em setembro do ano passado. Ele buscou ajuda de médicos, iniciou um tratamento com antibióticos, mas sem resultados.

O homem morreu no final de janeiro, após sentir fadiga e dores no ombro de forma crônica. Então, na última semana, ocorreu a confirmação da causa da morte.

“O paciente residia sozinho em uma área florestal e não relatou viagens recentes e nenhum contato próximo com viagens recentes, doenças ou lesões semelhantes. Ele relatou cuidar de um gato de rua em sua residência que caçava regularmente pequenos mamíferos e frequentemente arranhava o paciente, incluindo um arranhão notável próximo à axila direita no mês anterior ao início da erupção cutânea”, diz a nota assinada pelas autoridades de saúde locais.


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