07 de agosto de 2024
Destaque 2 • atualizado em 18/02/2021 às 09:56

‘Ainda é cedo para falar sobre as alianças em 2022’, pontua Vilmar Rocha sobre candidatura de Henrique Meirelles

"É preciso de mais diálogo" antes de definir 2022, pontua Vilmar Rocha, presidente do PSD em Goiás (foto: PSD)
"É preciso de mais diálogo" antes de definir 2022, pontua Vilmar Rocha, presidente do PSD em Goiás (foto: PSD)

A corrida eleitoral para 2022 ainda nem começou, mas as peças do tabuleiro já começaram a se mexer. A filiação do secretário da Fazenda do Estado de São Paulo e ex-ministro Henrique Meirelles ao PSD foi uma delas, já mirando uma cadeira para o Senado Federal no próximo pleito. No entanto, para o presidente da sigla, Vilmar Rocha, ainda é cedo para falar em composições e existe a necessidade de mais diálogo com relação a isso. 

“Com relação as alianças para a eleição majoritária do ano que vem, eu acho que tá cedo ainda. Precisa de muita conversa e muito diálogo interno. Está cedo…”, destacou o mandatário do PSD em Goiás em entrevista à Rádio Bandeirantes concedida nesta quarta-feira (17/02). Para Vilmar Rocha, ainda é cedo para falar em aliança, haja vista que o contexto é mutável e pode ser alterado com uma dinâmica muito grande ao longo dos próximos meses.

O momento então é de amadurecer ideias para firmá-las em definitivo quando o pleito se aproximar. “Daqui até 2022 muita coisa muda, altera os fatos, tanto na vida do PSD como na vida dos outros partidos. Ninguém pode fazer uma aliança agora. Seria muito ruim, faz uma aliança agora e amanhã muda. Altera, não honra o compromisso. Isso não é bom. Vamos conversando, amadurecendo e quando for o momento próprio para 2022 você forma uma aliança e não muda mais”, destacou.

Rocha ainda questionou se o aceno da aliança tem o aval da legenda democrata e fez questão de destacar que obviamente “pode ser o caminho”, mas tornou a dizer: é necessário diálogo, conversas e mais análises.

“Primeiro tem que se perguntar ao DEM se isso já foi acertado lá. Se realmente há esse compromisso de ceder a vaga para senador já agora para o PSD. Se tiver, ótimo. Porque o partido quer participar da eleição majoritária. Esse pode ser um caminho. Mas eu acho que precisa de mais conversas e diálogo, tanto no DEM como no PSD”, sacramentou.

Elogios à Meirelles: tem condição de ser governador

Apesar de qualquer tomada de decisão no momento, ser precipitada, Vilmar acredita que o PSD tende a ganhar com a vinda de Meirelles, na qual define ter sido “muito positiva”. Rocha pontua que o ex-ministro da Fazenda da gestão Temer tem gabarito para se colocar em qualquer cargo majoritário em 2022.

“Eu acho que o Henrique Meirelles para ser candidato a senador, a governador, para ser candidato a vice. Ele tem estatura política para fazer essa composição da chapa mas precisa de mais diálogo com outros partidos para que haja uma definição sobre isso”, ponderou. 

Meirelles está há praticamente 20 anos longe de Goiás e entre idas e vindas, firmou-se em São Paulo, onde atualmente é secretário da Fazenda da gestão do governador João Doria (PSDB). Questionado se esse distanciamento pode atrapalhar, Vilmar reconhece que sim, mas irá dar total suporte e apoio para que o ex-ministro possa ter condições de dominar o contexto local e disputar, caso se confirme, a eleição em 2022. Para isso, já a partir de março Meirelles fará visitas à Goiás. 

“Mas a partir da segunda quinzena de março, nós vamos convidá-lo para ele vir a Goiás e conversar com as nossas lideranças e começar a fazer um trabalho mais diretamente aqui no Estado. Isso é muito necessário para quem disputa eleição majoritária. Isso é muito importante. Ele tem que fazer isso, não basta apenas anunciar, esperar o período da eleição e estar aqui não. Nós vamos convidá-lo para a partir de março ele faça esse trabalho aqui”, explicou.


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