12 de setembro de 2024
Fiscalização

Agrodefesa apreende 6 toneladas de carne imprópria para consumo em Goiânia

Os produtos estavam armazenados de forma irregular e sem procedência em um depósito clandestino no setor Balneário Meia Ponte
As carnes estavam acondicionadas em câmaras frias desligadas e apresentavam mau cheiro. Foto: Agrodefesa
As carnes estavam acondicionadas em câmaras frias desligadas e apresentavam mau cheiro. Foto: Agrodefesa

Em fiscalização nesta quinta-feira (14), a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em conjunto com a Vigilância Municipal de Goiânia e a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (Decon), apreendeu 600 quilos de carnes impróprias para consumo. Os produtos foram encontrados em um depósito clandestino, no setor Balneário Meia Ponte, em Goiânia.

De acordo com as equipes de fiscalização, as carnes estavam armazenadas de forma irregular e não tinham especificação de procedência. O depósito ilegal funcionava em uma residência, sem os registros das autoridades competentes, e nem mesmo notas fiscais que comprovassem a aquisição dos produtos. No momento da apreensão, as carnes já exalavam mau cheiro e estavam acondicionadas em câmaras frias desligadas.

As carnes apreendidas foram levados para o aterro sanitário de Goiânia. Por causa das irregularidades, o proprietário foi notificado e registrado auto de infração no valor de R$ 11 mil. A Vigilância Municipal também autuou o local por possível espaço para proliferação de dengue. No momento da ação, apenas um funcionário estava no local.

Conforme o gerente de Fiscalização Agropecuária da Agrodefesa, Janilson Júnior, a ação foi resultado de uma denúncia feita na agência. Ele reforça que fiscalizações como essa são necessárias para garantir a qualidade do produto que chega até a população. “É importante que a sociedade tenha a consciência que produtos fora dos padrões e normas sanitárias podem trazer riscos à saúde, além, é claro, de prejudicar toda uma cadeia produtiva, que atua de forma correta e de acordo com legislação. Então, caso tenham conhecimento de locais que funcionam de forma irregular e clandestina, que entrem em contato com os órgãos competentes para que os mesmos possam fazer a verificação”, enfatiza.


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