22 de novembro de 2024
Defesa • atualizado em 27/08/2024 às 22:43

Agro contesta insinuações de culpa por queimadas, reage presidente da OCB/GO

Luiz Alberto defende que as práticas de fertilização do solo hoje em dia utilizam de tecnologias e que os produtores não colocariam suas produções em risco com queimadas
O presidente da OCB/GO defendeu o segmento do agronegócio e justificou que não há motivos para a execução de práticas criminosas. Foto: Altair Tavares/DG
O presidente da OCB/GO defendeu o segmento do agronegócio e justificou que não há motivos para a execução de práticas criminosas. Foto: Altair Tavares/DG

Com disseminação de insinuações de que a culpa pelo aumento de queimadas no país seja do Agronegócio, o presidente da OCB/GO (Organização das Cooperativas do Brasil), Luiz Alberto Pereira, defendeu o segmento e afirma tratar-se de questões políticas. De acordo com ele, os produtores não utilizam mais de técnicas que colocam em risco as próprias produções e os ataques nas redes sociais são “falácias”.

Ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares, Luiz Alberto, afirmou que o agro não aceita insinuações de culpa pelos incêndios provocados nos últimos dias em diversas regiões do país. As ocorrências, já investigadas pela Polícia Federal como criminosas, para ele, possuem cunho político.

“Acho que é mais uma questão política, dimensões maiores. Ninguém vai trabalhar para pôr fogo no que é o seu ganha-pão, o que é o seu patrimônio. Isso aí é mais político, é uma questão mais técnica”, opina o presidente da OCB/GO.

Se defendendo das insinuações acerca da culpabilidade pelo cenário climático atual, Luiz explicou que, hoje em dia, o agronegócio utiliza de meios mais tecnológicos para as técnicas de preparo do solo. “Hoje, do ponto de vista de métodos, o agro não tem mais interesse em queimadas. Claro que não. O agro hoje trabalha com tecnologia, com o manejo das pastagens, com agricultura de precisão. Então essa parte das queimadas já passou há muito tempo”, argumenta.

No momento, a Polícia Federal está ampliando os esforços no combate a crimes ambientais. Ao todo, já são 5.589 inquéritos policiais (IPLs) em trâmite sobre temáticas ambientais, sendo 32 diretamente relacionados a incêndios nos biomas Amazônia, Pantanal e no estado de São Paulo, regiões com mais acometimento de focos de queimadas no país.


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