22 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 01:10

Agressão a estudante poderá ser investigada pela Polícia Civil

Momento de agressão a Mateus Ferreira. (Foto: Júlio César Vieira Santos)
Momento de agressão a Mateus Ferreira. (Foto: Júlio César Vieira Santos)

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) divulgou nota nesta terça-feira (2) informando que a agressão ao estudante Mateus Ferreira, de 33 anos, na última sexta-feira (28) por parte de um policial militar poderá ser investigada pela 1ª Delegacia Distrital de Goiânia.

De acordo com a assessoria de imprensa da PC-GO, a corporação aguarda a formalização dos procedimentos de atribuição da Polícia Militar para requerer acesso aos autos e decidir sobre a necessidade de instauração de um inquérito policial.

No entanto, será necessário, primeiro, concluir se houve crime militar ou comum. Caso a conclusão seja de que o crime foi militar, o inquérito policial será instaurado pela PM-GO, não pela PC-GO.

Caso seja concluído que foi um crime comum, a Polícia Civil poderá instaurar inquérito policial. No campo da PC-GO, a análise do caso ficará sob responsabilidade do delegado Isaías Pinheiro, titular da 1ª Delegacia Distrital de Goiânia.

Ainda por nota, a Polícia Civil ressaltou que o inquérito policial poderá ser instaurado a qualquer momento a partir de requisição do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), atendendo aos princípios da legalidade e da obrigatoriedade. 

Policial afastado              

O capitão Augusto Sampaio foi afastado das funções de rua devido à agressão ao estudante, mas continua exercendo funções administrativas internas.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP-GO) condenou as agressões, defendeu o “direito constitucional e legítimo” de se manifestar “de forma pacífica e ordeira” e afirmou ter aberto investigação para averiguar a atuação dos policiais.

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