Além da incerteza sobre a conclusão da viagem, por não ser regulado, o transporte irregular é feito em veículos não inspecionados. O alerta é feito pela Agência Goiana de Regulação (AGR), responsável por regular, controlar e fiscalizar o transporte intermunicipal de passageiros, que destaca os riscos que as pessoas assumem ao aderirem ao transporte clandestino.
Segundo o coordenador substituto de Fiscalização do Transporte da Agência, Pedro Henrique Quermes, é importante que as famílias evitem o transporte clandestino por questões legais e de segurança. “O primeiro risco é o risco pessoal e da integridade física mesmo, porque os motoristas não têm nenhum tipo de cadastro, nenhum pré-requisito para realizar o transporte. Então, a população em geral não tem conhecimento de qual é o histórico de conduta dessa pessoa”, disse.
Conforme observa o coordenador, muitas pessoas são atraídas para os serviços clandestinos pelos preços aparentemente mais baixos, mas é crucial compreender os perigos ocultos dessa escolha. Em caso de acidentes, os usuários não têm qualquer respaldo legal ou por parte do condutor. Além disso, caso o veículo seja interceptado pela fiscalização da AGR, não poderá seguir viagem, sendo guinchado e levado para um pátio.
Viagem segura
O transporte intermunicipal, operado por empresas regulamentadas pela AGR, oferece confiabilidade aos passageiros. O coordenador explica que os veículos dessas empresas são submetidos a frequentes vistorias, os motoristas passam por treinamentos e as operações fiscalizadoras são constantes, com o objetivo de garantir a segurança dos passageiros.
Sobre os cuidados que as pessoas têm que ter na hora de comprar uma passagem, Pedro Quermes faz uma observação importante: “A pessoa precisa ficar atenta e observar se o guichê da prestadora do serviço tem os adesivos de autorização da AGR, além dos telefones e informativos. Em relação aos ônibus, deve ficar atenta no momento do embarque, para ver se o veículo tem o adesivo de identificação que comprove que ele passou por uma vistoria recente”, finaliza.
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