12 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 08/03/2023 às 14:42

“Agora não tem jeito mais de arrepender”, afirma homem que matou e ateou fogo na vítima no Parque Amazônia

O homem, conhecido como Macaco, responsável pela morte de Benílson Maciel dos Santos afirma não estar arrependido do que fez. A vítima foi assassinada com golpes de martelo e pauladas. O autor informou que cometeu o crime porque Benílson teria tentado estuprar a mulher dele por duas vezes.

A vítima estava na residência do casal. Os três estavam consumindo drogas e álcool. Segundo a Polícia Civil, não havia uma rixa anterior. O autor argumenta que por estar bêbado e drogado acabou não resistindo a raiva e cometendo o crime.

“O rapaz estava querendo estuprar minha mulher. Matei ele com um ferro na cabeça dele. Ele tava tentando tirar a roupa dela na marra. Ela falando que não queria e ele forçando a barra. Eu tava bêbado pra caramba. De vez em quando a gente tomava cachaça juntos”, explica o autor confesso do crime.

A Polícia Civil confira a versão apresentada pelo acusado. “Ele fala que a motivação teria sido ciúmes por causa da sua companheira que a vítima teria mexido com a companheira por duas vezes. Na segunda em razão de estar sob efeito de drogas e álcool pegou um martelo de ferro, desferiu um golpe na cabeça da vítima. A companheira saiu correndo, foi para casa de vizinhos e o autor finalizou com golpes de ferro e de madeira e em seguida ateou fogo”, relata o adjunto da Delegacia de Investigação de Homicídios, Matheus Melo.

De acordo com o delegado, a mulher não teve participação na morte e na destruição do cadáver. Ela apenas foi testemunha do fato. Assim que a vítima foi agredida, ela saiu de casa, foi a residência de vizinhos e logo depois colaborou com as apurações realizadas. Após o crime, o acusado fugiu, mas foi preso horas depois pela Policia Militar nas imediações do Parque Amazônia.

Autor e testemunha destacam que conheciam a vítima de um a dois meses. Todos eles eram usuários de drogas, álcool e utilizavam a casa como ponto de consumo. Não havia rixa precedente ao fato.

Arrependimento

Após os esclarecimentos do fato, o autor não se diz arrependido devido as circunstâncias em que ocorreram o crime.

“Agora não tem jeito mais de arrepender, tá tudo pronto. Não tem como voltar atrás mesmo. Se eu pegasse ele o que tava tentando faria de novo a mesma coisa”, descreve.

Identificação

A Delegacia de Investigação de Homicídios procura os familiares da vítima. Ele possivelmente morava em Aparecida de Goiânia, mas é de origem do Tocantins. O delegado responsável pelo caso espera que a partir da divulgação do caso na imprensa, os familiares possam procurar a Polícia Civil para reconhecer o corpo.

“Ele é natural do Tocantins. Estamos tentando localizar familiares dele para comparecer a delegacia e identificar o corpo e reconhecer. Nas passagens que ele tem pela Polícia Civil o endereço que consta é de Aparecida de Goiânia, mas a gente está tentando localizar, a gente tentou efetuar algumas ligações para tentar achar os familiares, mas sem sucesso, a gente espera que com a divulgação do caso na imprensa, que sejamos procurados”, aponta Matheus Melo.

Penalidades

Macaco será indiciado por homicídio qualificado e por destruição de cadáver. A pena máxima pode chegar a 42 anos de prisão.

De acordo com o delegado autor, testemunha e vítima têm diversas passagens pela polícia.


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