O presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM) e prefeito de Bom Jardim, Cleudes Baré (PSDB), convocou para a próxima quarta-feira (26), na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, um amplo debate sobre a crise financeira em Goiás.
Segundo o presidente da AGM, foram chamados os deputados federais, estaduais e todas as lideranças políticas do Estado, para discurtir e viabilizaar ações que diminuam o impacto da crise financeira em Goiás.
Conforme divulgado na coluna Giro, do jornal O Popular, de acordo com Cleudes Baré, a crise financeira poderá atrasar o pagamentos dos salários de servidores de 158 prefeituras em Goiás até abril.
Ao Diário de Goiás, Baré declarou que esse atraso é devido a sazionalidade de repasses. Segundo ele, é normal que nos próximos meses do ano, haja um menor repasse financeiro em consequência da restituição do Imposto de Renda. Mas o presidente da AGM ressaltou que a queda nos repasses federais, cerca de 8,6%, acentuam a negatividade da área gerencial das prefeituras. Ele ainda afirmou que houve uma redução de 15% de recursos para gerir as demandas municipais, e em contrapartida também houve aumento de energia, combustíveis, remédios, além dos secos e molhados.
Para o presidente da AGM, a falta de recursos, além de agravar a capacidade gerencial das prefeituras, também força a demissão de comissionados, corte de gastos e benefícios. “Como as prefeituras não tem autonomia financeira, nós ficamos reféns da tranferência de recursos”, explicou Baré.
Leia mais sobre: Cidades
